Repositório RCAAP
Circuitos e Zonas nas Bibliotecas e Arquivos
Circuitos e Zonas nas Bibliotecas e Arquivos
O Instituto de Patologia do Livro em Roma
O Instituto de Patologia do Livro em Roma
O Processo Filmorex
O Processo Filmorex
Livros e Publicações Periódicas
- ARCHIVUM, revue internationale des archives, publiée sous les auspices de l'UNESCO et du Conseil International des Archives (Paris), nº 11, 1961. - BIBLIOTECA NACIONAL. Panamá. - Encabezamientos de materia usados en la Biblioteca Nacional de Panama. - Panamá, o A., 1693 - 27.5 cm, /48/ fl., Policopiado. - BOLETIN DE LA DIRECCION GENERAL DE ARCHIVOS Y BIBLIOTWCAS; 11º ano, nº 68, Novembro-Dezembro, 1962. - BULLETIN DE L'UNESCO À L'INTENTION DES BIBLIOTHÈQUES; Vol. XVII, nº 2, Março/Abril 1963 - PUBLICAÇÕES DE CARÁCTER TÉCNICO - DE GULDEN PASSER, 40 Jaargang, 1962 - BULLETIN D'INFORMATION DE L'INSTITUT DE RECHERCHE ET D'HISTOIRE DES TEXTES, nº 11, 1962
2004
Costa, Mário Alberto Nunes Cunha, Rosalina Silva Pereira, Joaquim Tomaz Miguel Portocarrero, António Peixoto, Jorge Calado, Adelino Almeida
Notícias
- Bibliotecas da Fundação Gulbenkian - Centro de Documentação Italiano - Código a utilizar em matéria de publicações científicas - Comité Consultivo Internacional de Bibliografia - Curso de Bibliotecário- Arquivista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - I Congresso Internacional de Reprografia - Publicações sobre bibliossanidade, editadas pela Inspecção Superior de Bibliotecas e Arquivos e pelo Centro de Estudos do Livro Português - A UNESCO e as bibliotecas e arquivos
V Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros
V Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros
O ex-libris. Significado, uso e história
O ex-libris. Significado, uso e história
II - O depósito Legal em Portugal
II - O depósito Legal em Portugal
29ª Conferência da FID
29ª Conferência da FID
Das Bibliotecas Arquivos
- Biblioteca da Reitoria da Universidade de Lisboa - Biblioteca do Instituto Britânico em Portugal
2004
Gonçalves, Maria Isabel Rebelo Estorninho, Carlos
Consultas Técnicas
Consultas Técnicas
Notícias
- Recomendações da VIII Secção do V Colóquio Internacional de Estudos Luso- Brasileiro - Notícias Várias
Livros e Publicações Periódicas
- BOLETIN DE BIBLIOGRAFIA, DOCUMENTAÇÃO Y TERMINOLOGIA, 3(5): Paris, Setembro 1963 - BOLETÍN DE LA DIRECCIÓN GENERAL DE ARCHIVOS Y BIBLIOTECAS; 12 (70): Madrid, Marzo/Abril 1963. - BULLETIN DES BIBLIOTHÈQUES DE FRANCE, 8(7): Paris, Julho 1963 - BULLETIN DE L'UNESCO À L'INTENTION DES BIBLIOTHÈQUES; Suplemento a 17(2): Paris, Março/Abril 1963 - LIBRI. Internacional library review and IFLA - Communications - FIAB. 12(1): Copenhegen, 1962 - SCRIPTORIUM - Renue Internationale des Études Relatives aux Manuscrites. 17(1): Bruxelles, 1963 - PUBLICACÕES DE CARÁCTER TÉCNICO
2004
Sousa, José Manuel Mota Gonçalves, Maria Conceição Osório Mendes, Maria Teresa Pinto Pereira, Joaquim Tomás Miguel Sousa, Maria Armanda Almeida Calado, Adelino Almeida Portocarrerro, António
Esperança? Confiamos que sim
Inegávelmente: nestes últimos meses o País tem vivido, no campo da Educação, um surto de reformas extraordinário. Marcelo Caetano, Presidente do Conselho de Ministros, e José Hermano Saraiva, ministro da Educação Nacional, apresentaram uma série de diplomas que mostra bem como o problema do Ensino está a assumir, no momento presente, as proporções de verdadeiro problema fundamental da Nação.Ainda bem que se está a olhar com tanta atenção para um ramo que não havia merecido o necessário cuidado e demorado reparo.Ora para que algumas dessas reformas possam atingir os seus alvos, foi necessário resolver a situação material dos seus agentes, pois tal é questão basilar. Assim, foram revistos os vencimentos dos professores primários e secundários, o que é motivo para augurar bom resultado a grande parte dos cometimentos iniciados.Por outro lado, os' bibliotecários e arquivistas estão confiantes em que a hora de justiça para eles também esteja a soar muito em breve. Nem faria sentido que assim não fosse. Porquê? Porque doutro modo assistir-se-ia a esta tremenda desigualdade: qualquer novel professor do ensino secundário, mal saído dos bancos da Universidade, logo passa a auferir tanto como um primeiro-conservador que só pode ascender a tal posto ao cabo e ao fim de um bom e dilatado par de anos... Pensemos ainda que um terceiro-bibliotecário ganha 3120$00 - (2600$00 mais 20 % de subsídio eventual) - ele, um diplomado com um curso superior e ainda possuidor de um outro curso de especialização post-universitário! Poucos se poderão orgulhar de ostentarem tais títulos, mas também ninguém mais, no quadro do foncionalismo nacional com cursos universitários, se gabará de ganhar tão pouco... Triste glória! ... Acontece mais ainda esta coisa terrível e dolorosa: muitos dos nossos colegas, por ganharem tão pouco, sentem vergonha de dizer qual o seu vencimento hoje em dia!Como se sabe, um dos valores que mais pesam na consideração social de uma profissão é também o da sua remuneração. Assim, quanto mais baixa esta for, tanto menos apreço haverá pelos seus serventuários. Ora a nossa é das piores no capítulo de ordenados. Portanto das mais desprezíveis no conjunto social... Sentimo-nos envergonhados como a própria pobreza envergonhada, que é a mais dramática das pobrezas ...Mas realmente que esperamos? Que chegue, em breve, a nossa hora de justiça e reparação. Que os poderes públicos, agora volvidos de vez para o vasto e complexo problema da Educação, atentem bem de frente nas questões que atormentam os bibliotecários e arquivistas, e lhas resolvam. Logo de seguida se deve pensar noutra coisa: que se crie um vasto plano nacional, de molde a que as bibliotecas e arquivos passem a desempenhar na Vida Portuguesa o papel que nunca lhes foi dado devido unicamente à incompreensão daqueles que mais proveito devem obter da nossa colaboração, que é cívica, que é técnica, que é altamente rentável para a vida económica - exacto: económica! - e vida intelectual e científica da Nação.Queremos, mas damos! Que se saiba aproveitar da nossa capacidade - e todos ganharão.
A biblioteca municipal de tours ou a biblioteca municipal ao serviço da educação permanente de uma comunidade
A biblioteca municipal de tours ou a biblioteca municipal ao serviço da educação permanente de uma comunidade
Documento básico apresentado no encontro de professores de classificação
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A propósito de um «quadro para a alfabetação»
A propósito de um «quadro para a alfabetação»
A reorganização da biblioteca da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
A reorganização da biblioteca da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Comentários e Notícias
- III Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses - Porto e Braga, 1968- Curso de Actualização de Técnicas Biblioteconómicas e Documentais- As aulas de Documentação do I Curso Livre de Farmácia Industrial (Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra)- A transferência da Biblioteca Nacional de Lisboa- Permuta de «Cadernos»- Ofertas- Bibliotecas particulares e municipais- Inaugurada em Viseu uma biblioteca brasileira- Exposição - «Pedro Alvares Cabral e a sua época»- Exposição bibliográfica sobre História da Náutica- Exposição da Revista «Ocidente»- O director do Serviço de Informação Técnica do «National Research Council» (Canadá), em Lisboa- Oferta de livros à Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra- Exposição de livros franceses para a juventude- Exposições comemorativas do 30º aniversário do Instituto Britânico- Exposição «O mundo do paperback norte-americano»- Vai criar-se a Sala das Artes Gráficas na Biblioteca da Universidade de Coimbra- O «Livro de Mumadona», objecto de uma comunicação da Academia Portuguesa de História. Autorizada a publicação do cartulário- As «Rhythmas» de Camões (edição princeps) em fac-simile- Documentos afonsinos no Arquivo do Funchal- Um manuscrito medieval leiloado por seis mil contos- Reuniões Científicas- Reorganização dos serviços de documentação e de bibliotecas em Espanha- Escola de Livreiros de Madrid- XI Congresso da Organização Internacional para o livro Juvenil (IBBY)- A electrónica e a arquivística- Notícias Várias
2004
Portocarrero, António Paiva, Lucília Matos Dias, Rosa Maria Mouta Pereira, J. Tomás Norton, Manuel Artur Lemos, M. L.
Meditação ao inaugurar-se o novo edifício da Biblioteca Nacional de Lisboa
Ao cabo de cento e setenta e três anos, isto é, desde a sua criação no distante ano de 1796, que se aspirava por tal. Eis-nos hoje a dispor no País de uma magnifica Biblioteca Nacional, moderna, ampla, concebida com largueza de vistas e magnífico sentido técnico. Realmente temos de nos orgulhar por que esse edifício haja sido concebido, gizado e erguido tendo sempre à sua frente um bibliotecário, técnico de carreira - Manuel Santos Estevens, que está a presidir aos destinos da Biblioteca Nacional de Lisboa desde 1951. Com o apoio decidido do Ministério das Obras Públicas, ergueu-se no Campo Grande um monumento realmente perene à cultura nacional. Assim temos agora a possibilidade real, com um conjunto desta natureza, de dar passos agigantados no caminho de uma verdadeira transformação de toda a nossa actividade bibliográfica e biblioteconomica. Para que tão extraordinária realização resulte, há que prover o novo edifício de duas coisas:1) De pessoal técnico e de rotina classificados; 2) De dotações orçamentais suficientes para a efectivação integral de uma longa série de objectivos concernentes a uma biblioteca Nacional. Se, porém, não lhe forem facultadas todas estas condições, então apenas ficaremos com um belo edifício, de linhas exteriores agradáveis - mas, por dentro, um casarão sem vida, sem interesse, perfeitamente inútil para a cultura nacional. E lá se vão, água abaixo, uns cento e trinta mil contos... Hoje em dia uma Biblioteca Nacional é um delicado organismo técnico que não se compadece com dotações irrisórias ou soluções de acaso. Tudo deve ser aí estudado e planeado por técnicos, não se admitindo que figuras apenas conhecidas pelo seu valor literário ou intelectual ocupem qualquer posto de direcção, pois elas nada conhecem de problemática tão complexa. A vontade de acertar não chega, tomo a obra literária também não satisfaz para aqueles postos... E será bom recordar neste momento um facto: é pela primeira vez no historial das nossas bibliotecas e arquivos que temos à frente da Inspecção-Superior das Bibliotecas e Arquivos um bibliotecário diplomado, o Dr. Luís Silveira, à frente do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, outro técnico diplomado, o Dr. José Pereira da Costa, e da Biblioteca Nacional de Lisboa o Dr. Manuel Santos Estevens. Bom é, pois, que se saliente o facto para provar que em tais, lugares só técnicos poderão e deverão estar. * Aquando da inauguração da Biblioteca Nacional de Lisboa em 10 de Abril p. p., esperava-se que fosse anunciada ao País a reforma, a revisão da situação económica dos bibliotecários e arquivistas. Tal, porém, não se fez. Ao que consta ficará para mais tarde, mas para breve, o anúncio de uma tão importante decisão, base primordial de uma autêntica reforma nas nossas estruturas biblioteconómicas e arquivísticas. Na verdade, se não viesse essa reforma, então seria de entoarmos todos um requiem pela profissão em Portugal. E pior, muito pior: um requiem pelas nossas bibliotecas, pelos nossos arquivos, pelos nossos centros de documentação. E quem diz tal, diz: pela cultura portuguesa. Todos estejamos cônscios da afirmação, para que amanhã não haja surpresas e lamentações: será a morte autêntica, sem apelo, se acaso não viesse essa urgente reforma.