Repositório RCAAP
A formação profissional dos bibliotecários e documentalistas em França
A formação profissional dos bibliotecários e documentalistas em França
Mecanizacion y automatizacion: perspectivas de la America Latina
Mecanizacion y automatizacion: perspectivas de la America Latina
Comentários e Notícias
- In memoriam - A inauguração da Biblioteca Nacional de Lisboa - Discurso do Ministro da Educação Nacional na Inauguração do Novo Edifício - Normas Portuguesas - Verbas do Programa de Execução para 1969 do III plano de Fomento relativas a bibliotecas, arquivos e centros de documentação - Filgráfica - A Imprensa Nacional de Lisboa e o seu 2.° Centenário - Bibliotecas Municipais - A Biblioteca do Conselho Regional do Porto da Ordem dos Engenheiros - A biblioteca e a alfabetização das populações escolares - O Dia Internacional do Livro Infantil - Bibliotecas da Fundação Gulbenkian - Exposição Bibliográfica Eugénio de Castro - Livros para a Universidade Católica - O presidente da Fundação Gulbenkian visitou a Biblioteca da Universidade de Coimbra - «University paperbacks» na Sala de S. Pedro da Biblioteca da Universidade de Coimbra - 1ª Exposição Internacional do Livro Médico - Exposições de livros de medicina - Exposição de livros modernos ingleses sobre pesca - A Universidade de Coimbra no Arquivo Histórico Ultramarino - comunicação apresentada pelo nosso Colega Dr. Alberto Iria à Academia das Ciências - Uma raridade bibliográfica existente na Biblioteca Pública de Ponta Delgada - Brasileiros nos arquivos portugueses - Reuniões Científicas - A inauguração da Bibliothèque Albert Ier de Bruxelas - Um colóquio em Paris sobre as bibliotecas universitárias - Curso de Biblioteconomia na Grã-Bretanha (Londres e Aberystwyth) 17 de Agosto a 25 de Outubro de 1969 - IV Seminário IATUL - A produção do livro espanhol em 1968 - Livros portugueses para a Biblioteca da Universidade de Oslo - Exposição bibliográfica luso-brasileira na Biblioteca Nacional de Camberra (Austrália) - Uma biblioteca de clássicos portugueses com primeiras edições raríssimas foi posta à venda em São Paulo (Brasil) - Conta do exercício de 1968 - Notícias Várias
Considerações breves sobre a nova legislação que prepara os bibliotecários, arquivistas e documentalistas em Portugal
Pelo Decreto-Lei- nº 49 009, publicado na I série do Diário do Gover no de 16 de Maio de 1969 a preparação dos bibliotecários, arquivistas e documentalistas passou a fazer-se através de um estágio, acabando, ao que parece, o Curso de Bibliotecário-Arquivista criado pelo Decreto-Lei nº 26026, de 7 de Novembro de 1935 e que funcionava desde este ano na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. E dizemos: ao que parece por o Decreto-Lei nº 49009 não especificar concretamente a extinção dos efeitos do Decreto-Lei nº 26026 nem apresentar as indispensáveis disposições transitórias.Ora, em síntese, vamos analisar aquele novo diploma do qual dependerá a vida ou a morte das nossas bibliotecas, arquivos e centros de documentação e das instituições que eles servem.Para isso façamos desde já uma divisão um tanto primária que focará os aspectos positivos e os aspectos negativos do novo diploma.Comecemos, então, pelos positivos.Pela primeira vez na história das nossas instituições pedagógicas se legisla sobre uma actividade há tanto realmente existente - a do documentalista, e que até agora andava à margem de qualquer regulamentação e era exercida por quem se arrogasse tal designação. Como segundo aspecto a considerar, há o facto do estágio passar agora a ser remunerado, conforme o Art. 6.° prevê. Defendem-se todos do chamado intrusuismo que era um mal que levava à confusão.Há também um aspecto deveras positivo neste diploma que é o do estágio ser todo ele dirigido por bibliotecários, arquivistas e documentalistas devidamente habilitados. Acabou-se, de vez, com aquele tipo híbrido do curioso, que sabia umas coisas disto e lá ia obtendo a sua verba assistencial… Agora, não. São técnicos que preparam técnicos. Ainda bem!Por outro lado, acabaram-se com matérias já deslocadas de uma preparação moderna - as nossas bibliotecas e arquivos já não possuem colecções medalhísticas ou de moedas que justifiquem o cursar-se uma cadeira de Numismática. Aparecem agora novas cadeiras, dadas em regime de seminário, tais como Administração, Mecanização, Sociologia da informação, Informática. Quer, portanto, dizer: anseia-se por uma actualização, o que é excelente, pois respira-se um novo ambiente, que muito útil poderá ser.Ao substituir-se o curso por um estágio, procurou-se também substituir uma coisa um tanto ou quanto teórica por outra mais prática, imediata e útil, o que pedagogicamente é sempre de aplaudir.Pelo Art. 8.° deu-se preferência absoluta aos técnicos que hão-de preparar os futuros técnicos, o que é medida excelente.Também o Art. 9.° deu preferência absoluta aos possuidores do título para exercer a profissão, o que levará a não se criarem situações dúbias, de que uns tantos se iam aproveitando. Agora isso deveráter acabado - e de vez, o que já não era sem tempo ...Vamos então entrar na segunda parte, a parte negativa do novo diploma - e é sempre doloroso não se poder aplaudir tudo, com ambas as mãos... Assim, quando se esperava que houvesse uma nítida especialização a partir de um período de formação básica, não se optou por tal caminho. E que vemos? Que um documentalista, um bibliotecário e um arquivista são metidos no mesmo saco, desde que ingressam no estágio até o concluírem. Ora isto é errado, pois nunca se adquire uma especialização suficiente. Ainda estamos na fase sincrética, quando a realidade já requer especialistas...Não houve ainda desta vez a coragem de se entrar numa solução frontal: a licenciatura em Biblioteconomia, Arquivística e Documentação, com as respectivas diferenciações, conforme o ramo desejado da especialização" Aliás, a ideia actual de estágio parece-nos ser flutuante, imprecisa e até de difícil execução e organização, pois a autonomia desejada para uma real concretização reparte-se por muitas instituições - arquivos, bibliotecas, centros de documentação, etc. - que nem sempre darão a colaboração necessária, pois alegarão isto e aquilo, sem grandes fundamentos sobretudo, com muitos despeitos...Acontece ainda que se esperava que um estágio de tal envergadura fosse apenas destinado ao escol intelectual que devem ser, por definição, os licenciados ou título equivalente. Mas tal não se fez, pois admitem-se pura e simplesmente os «diplomados com um curso superior», e estamos já a ver caídos na profissão todos os corridos e falhados que obtiveram por malas artes ou porque insistiram, insistiram nos exames, até obterem o almejado diploma. • É claro que a Administração quis dar mais uma possibilidade à chusma de bacharéis e quejandos COI1l um objectivo: como há muitos no mercado do trabalho com tais títulos, não haverá que lhes dar grandes salários, o que já não aconteceria se eles tivessem a qualificação de licenciados. O expediente parece ser hábil, mas realmente não é, pois assim acorrem à profissão os piores, os que não conseguiram licenciar-se ... O prejuízo, anos Volvidos, cairá, inteirinho, sobre o próprio serviço. No entanto, como isso só acontecerá daqui a muito tempo, já não veremos o descalabro. E como quem não vê, não peca - tudo se passará no melhor dos mundos...O estágio deixou de ser pertença da Universidade e passou para outras mãos, aliás bem assoberbadas com problemas e mais problemas. Embora a Universidade esteja hoje a sofrer de intensos ataques e de críticas - o lugar comum é válido: a Universidade está em crise - a verdade é que ela, no circunspecto das instituições superiores, ainda vai dispondo de um certo número de recursos e de idoneidade que vai faltando aos outros. Realmente não se desejava que a preparação dos nossos técnicos de biblio-tecas, arquivos e centros de documentação deixasse de pertencer à Universidade. Queria-se, sim, que esta melhorasse e remodelasse por completo as estruturas do seu velhinho curso de Bibliotecário-Arquivista, quase com 90 anos de existência. Tirou-se o curso da Universidade - e isso foi outro retrocesso que o futuro indicará como uma falha.Para lá dos aspectos positivos e negativos que fomos atrás aflorando, uma dúvida muito forte, muito aguda, nos angustia: como se vai pôr de pé uma máquina tão complexa como é aquela que se preconiza no Decreto-Lei 49009? No seu artigo 11º fala-se num Regulamento do Estágio. Mas isso só não basta - e nós já sabemos as generalidades, as afirmaçõe5 vagas de vagos princípios, de que esses regulamentos costumam enfermar. É preciso mais. Há que dar meios de realização prática ao diploma agora publicado. Sem estes meios, nada feito e nem teria valido o doloroso trabalho do Decreto-Lei 49009. Mais teria valido uma boa tomba na velhíssima barca do Curso e aguardar nova oportunidade. Se não houver uma larga ponderação e uma dotação de meios capazes em organização, em corpo docente, em dotação orçamental, em colaboração e articulação de instituições, então digamos adeus a uma bela ideia que foi a de preparar melhores técnicos para as nossas bibliotecas, arquivos e centros de documentação. Digamos, sim, digamos adeus à excelente intenção! E vamos mais longe, no campo das hipóteses: imagine-se que o estágio 'não é renumerado!.. Santo Deus! Quem quererá ter quinze meses de trabalho consecutivo, com cinco ou seis horas de trabalho diário para nada vir a receber?.. E depois, após estes quinze meses de inferno e sem se ver dinheiro algum, ainda se vai ganhar... a miséria de dois mil novecentos e poucos escudos!... Quem quererá ir para tal?.. Ninguém.Portanto, como remate final, antevemos nuvens bem negras para uma nobre e indispensável profissão. Nuvens deveras carregadas, com dobre de sinos à mistura …
A leitura pública em França
A leitura pública em França
Consultas Técnicas
Para corresponder aos interesses de uma biblioteca especializada pode, em muitos casos, ser necessário fazer-se uma entrada para um catálogo de autores de uma recensão crítica publicada numa revista; ou porque interessa a própria recensão ou porque não há possibilidade de adquirir a obra criticada. Como se faz esta entrada?
Comentários e Notícias
• Reflexões sobre o Curso do I. N. I. I. - «A Organização da Informação Técnica do Interior da Empresa» • Na morte de António Magalhães • Morte de Rocha Madahil • A preparação técnica dos roturos bibliotecários, arquivistas e documentalistas • A XXXIX Feira do Livro em Lisboa • 1.° Festival Internacional do Livro • Seminário sobre Informática • Seminário sobre a automatização em Documentação • Projecto do novo programa da Federação Internacional de Documentação • Louvado o Pessoal da Biblioteca Nacional • Acesso à Documentação dos Arquivos • Sala de Leitura na «Varig» • Homenageado o Bibliotecário Municipal de Beja • Exposições Bibliográficas • Lugares que foram postos a concurso • Movimento bibliotecário
Esperança e angústia para os fins de 1969
À medida que o presente ano se aproxima do seu termo, um duplo sentimento se apodera dos bibliotecários, arquivistas e documentalistas portugueses: por um lado, esperança e, por outro, angústia. Compreende-se perfeitamente que assim seja. Com a chegada do final 'do presente ano apresenta-se a questão do novo orçamento para 1970 e a correspondente aprovação da Lei de Meios. Portanto, todos pomos aí a esperança de que tais diplomas irão colocar na devida situação - os funcionários mais mal pagos do Estado com um curso do ensino superior! Eis o lema a que se reduz hoje uma profissão que devia ser das primeiras de uma Nação, pois é nela que repousa uma das estruturas das sociedades evoluídas. Mas também não podemos esquecer este princípio terrível, desolador: «diz-me as bibliotecas que tens e dir-te-ei o valor dos teus investigadores e do nível cultural do teu País…». E este princípio não nos é nada favorável... Realmente aqueles dois diplomas são a esperança de todos nós, tanto mais, ao que se diz, que a anunciada Reforma Administrativa não vai surgir nos tempos mais próximos. Está demorada. Assim, as nossas esperanças residem todas nos diplomas que estão para aparecer em breve - a Lei de Meios e o Orçamento Geral do Estado para 1970. Que eles tragam o que nós desejamos!Agora ponhamos a outra questão, a da angústia que nos aflige, ou seja, a de que não melhorará em futuro breve a situação dos bibliotecários, arquivistas e documentalistas. Então, nada sabemos do que irá acontecer. No entanto, estejamos todos certos de uma coisa: a debandada será geral, pois cada qual procurará no ensino, nos «trabalhos por fora», a compensação para o crónico «deficit» doméstico que não se compadece com 2 600$00 mensais que é quanto ganha um terceiro conservador! Com tal vencimento que se espera? Nada, evidentemente. Portanto, assim como há o êxodo rural, também haverá o êxodo do pessoal técnico e superior das bibliotecas, arquivos e centros de documentação portugueses.Não se obstará a este? Claro que só se pode obstar desde que se seja inteligente e se proporcionem as condições de remuneração aceitáveis. Doutro modo é estar a cavar a ruína de tais estabelecimentos - e pior ainda: é cavar a ruína da própria cultura nacional sem se aperceber, sem se ter a perfeita consciência, de que se está a ser o seu coveiro. E ninguém pode tomar a posição cómoda do avestruz: este, quando há tempestade no inclemente deserto, mete a cabeça debaixo da asa até a tormenta passar. E quando esta abala, logo o avestruz diz, muito contente mas também inconsciente de todo: «Afinal não houve nada, a tempestade, as dificuldades não existiram…» Pobre avestruz!...A sua atitude será cómoda, mas é uma autêntica traição, pois recusa-se a tratar das questões reais, encarando-as de frente. Ora as tempestades, neste campo, são permanentes pelo que um dia o avestruz se verá só, triste, ferido de morte, apenas verificando à sua volta a ruína e a desolação.Mas, apesar de tudo, os técnicos superiores dos nossos estabelecimentos biblioteconómicos e arquivísticos ainda jogam na quadriga da esperança, em detrimento da do desespero e da angústia...
Combate às baratas e «muchem»
Põe-se em evidência um dos problemas de difícil solução e que é necessário enfrentar nas bibliotecas africanas: o ataque de insectos bibliófagos. A experiência de seis anos de África na B. N. M., permite ao A. a divulgação de um método económico e eficaz no combate às baratas e térmites.
Uma biblioteca infantil nos arredores de Paris
Descreve-se o funcionamento de uma biblioteca infantil modelo - a Biblioteca de Clamart - pondo-se em evidência os vários recursos que oferece à educação das crianças num ambiente original e perfeitamente adequado.
Antologia
JACOB, Louis - Traicté des pIus Belles Biblioteques Publiques et particulieres qui ont esté. & qui sont à present dans Ie monde. 1. Partie, Paris, Rolet le Duc, 1644, p. 334-341 CHAPITRE LXXI. De Lisbonne.
Comentários e Notícias
• Disposições que regulam o exame de admissão ao curso de Bibliotecário-Arquivistas • Júri do exame de aptidão ao Curso de Bibliotecário-Arquivista • Actividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização (CT-7). • Estágios no CDCU. (1) Regulamento • O complexo problema do livro português. O Instituto Nacional do Livro e da Bibliografia Portuguesa • Criação da «Casa-Biblioteca Tomaz da Fonseca» • Novas bibliotecas municipais em Lisboa • Arquivo Distrital de Aveiro • Fichas de Documentação - um serviço do L. N. E. C. • Cursos de Mecanografia e Informática • Ricardo Jorge patrono de uma sala da Biblioteca Municipal do Porto • Está a apodrecer a biblioteca da Sociedade de Estudos de Moçambique • Uma reedição da «Crónica do Condestabre» • Oferta do Ministro da Educação à Biblioteca Nacional • Biblioteca Americana em Lisboa • Biblioteca Geral da Fundação Calouste Gulbenkian • Encontro Internacional da FIAB • Sessão do Comité da FlAB sobre Regras Uniformes de Catalogação. Copenhaga, 28 de Agosto de 1969 • Carta do «Bureau International Catholique de l'Enfance» sobre o livro infantil • Uma livraria portuguesa no Rio de Janeiro está a ser destruída pela poeira e pelos insectos... • A Unesco e a Literatura infantil • Instituto Internacional de Planificação da Educação • Primeira sessão do Comité Executivo do UNISIST • Automatização dos serviços de biblioteca no Reino Unido • 13º Congresso Internacional de Artes Gráficas (Madrid) • Exposição Itinerante do Livro Espanhol • Centro de Permuta de Informações ERIC sobre Educação de Adultos (ERIC/AE) • Estímulos para o treino em ciência bibliotecária • Comissão Nacional de desenvolvimento das bibliotecas e das ciências da informação• Direitos de autor • Cursos de biblioteconomia • Acordo entre a Unesco e a CIA • Biblioteca Municipal da Figueira da Foz • Biblioteca Nacional de Lisboa • Biblioteca da Escola Prática da P. S. P. • Incorporações de Livros de Registo Paroquial • Notícias várias
Profissionais de Informação-Documentação a caminho da invisibilidade: uma reflexão a partir da análise de cargos de direção intermédia na Administração Central do Estado
Este texto procura descrever as principais tendências, problemas e desafios que se colocam ao grupo profissional de Informação-Documentação no quadro do sistema de Informação-Documentação nacional. A procura de competências no mercado de trabalho, a oferta disponível de competências, a oferta educativa e de formação profissional e a transferibilidade de competências intersectores, as estratégias europeias na área da sociedade da informação têm originado mudanças nos perfis profissionais existentes, verificando-se um crescimento de perfis transversais. A análise do recrutamento para cargos de direção intermédia na Administração Central do Estado (2012-2014) apresenta evidências da coexistência de novos perfis: perfis de confluência, integrando as variantes de biblioteca/documentação e arquivo; perfis híbridos, integrando arquivo e biblioteca/documentação com relações públicas, edição, comunicação e informação, sistemas de informação/informática e relações internacionais, em situação de paridade; e perfis aglutinadores, em que as áreas de arquivo e biblioteca/documentação se diluem noutras, perdendo visibilidade e autonomia. O sector de ocupação profissional encontra-se numa fase de clara retração, com o aumento do número de fusões organizacionais e a diminuição do nível de educação exigido pelo mercado de trabalho, registando-se a ausência crescente de menção à especialização em Ciências Documentais/Ciência da Informação, pilar da empregabilidade e da qualidade do desempenho de várias gerações de profissionais.
The future of scholarly communication
Trata-se de uma leitura crítica da obra The future of Scholarly Communication, apresentando uma síntese dos conteúdos principais, bem como algumas pistas de reflexão acerca da importância da sua temática para os bibliotecários portugueses.
Fundamentos do código de ética do profissional da informação: o estado da questão
A presente revisão da literatura analisa o código de ética do profissional da informação tendo como objectivo clarificar dentro da perspectiva ética a sua fundamentação e suas implicações na Sociedade da Informação. Numa primeira fase sistematizam-se os conceitos de ética e moral, abordando os conceitos na perspectiva da informação. Posteriormente evidenciam-se os fundamentos do Código de Ética do profissional da informação, onde se verifica uma íntima relação com alguns dos princípios fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os códigos de ética procuram enquadrar os princípios éticos na relação do profissional da informação com o seu interlocutor (individuo, sociedade), podendo assumir diferentes tipologias, as quais serão objecto de análise. Procede-se à análise de estudos de caso relativos a códigos de ética dos profissionais da informação o que permite identificar diferenças objectivas quanto à sua tipologia, mas essencialmente quanto ao conteúdo dos valores éticos que incorporam os diferentes códigos de ética existentes em países diversos, onde se verifica nalguns casos omissões relativas a valores e princípios éticos fundamentais. Numa última fase do trabalho procede-se à análise do código de ética para os profissionais da informação em Portugal.
Hemeroteca Municipal de Lisboa
Criada em 1931, a Hemeroteca Municipal de Lisboa tornou-se uma referência, em termos nacionais e internacionais, no domínio das colecções de publicações periódicas portuguesas. Com uma colecção compreendida cronologicamente entre 1715 e a actualidade, a última década tem sido de clara aposta na constituição de uma colecção digital que permita o acesso a este património à escala global, complementando os serviços presenciais.
2015
Oliveira, João Carlos Salvador da Silva de Matos, Álvaro Costa de
O poder da informação na sociedade da informação e nas organizações empresariais
As implicações da Sociedade da Informação estão repercutindo no mundo organizacional e tornando a informação peça-chave para o seu desenvolvimento. Tal ação se faz presente porque a apropriação da informação restabelece as relações de poder; quanto maior a quantidade de informação, maior será a capacidade de intervenção na realidade. Nesse aspecto, a informação toma lugar de supremacia, seja quando socializada ou não. Assim, nosso objetivo neste artigo é discutir o poder da informação, tendo como pano de fundo o livro 1984, de George Orwell, visando levantar questões para uma maior reflexão acerca dos valores que há tempos permeiam a nossa sociedade.
2015
Ju, Juliete Susann Ferreira de Souza Oswaldo, Oswaldo Francisco de Almeida Junior
Acesso Aberto e circulação de saberes
Acesso Aberto e circulação de saberes
Estudo sobre os dados científicos gerados no âmbito da investigação produzida na Universidade do Minho
A presente comunicação baseia-se num estudo desenvolvido pelos Serviços de Documentação da Universidade do Minho, no âmbito do plano de intervenção 2014-2015 para serviços de suporte à gestão dos dados científicos da Universidade do Minho e que estabelece como primeira ação uma análise da realidade da gestão dos dados científicos produzidos na instituição. Este trabalho apresenta em primeira mão os resultados obtidos através de um inquérito realizado por questionário junto dos investigadores e centros de investigação da Universidade do Minho (UMinho), com o intuito de se obter um melhor conhecimento sobre a natureza dos dados científicos, identificar o tipo de dados produzidos, as práticas de gestão associadas e averiguar a pertinência de serviços de suporte neste domínio. O desenvolvimento do presente estudo permitiu obter dados para consolidar e ajustar o plano de intervenção para os serviços de suporte à gestão dos dados científicos. Os resultados obtidos contribuem para melhorar a definição de algumas das ações programadas no plano de intervenção, possibilitam estabelecer níveis de prioridade mais ajustados à realidade da UMinho e permitem fundamentar a atuação dos Serviços de Documentação neste domínio, particularmente junto dos responsáveis institucionais e dos outros parceiros relevantes.
2014
Príncipe, Pedro Saraiva, Ricardo Boavida, Clara Truta, Raquel Rodrigues, Eloy Carvalho, José
Avaliação de repositórios institucionais: análise comparativa
Com a finalidade de testar a aplicação de indicadores com vista à avaliação do desempenho de repositórios institucionais, desenvolveu-se o presente estudo aplicado aos repositórios do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Instituto Politécnico de Castelo Branco e ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Os dados recolhidos foram tratados com recurso ao SPSS. Concluiu-se que é possível aplicar indicadores de desempenho para avaliar os repositórios nas dimensões crescimento e desenvolvimento das comunidades/coleções, grau de internacionalização dos conteúdos, coleções com maior importância em termos de dimensão e autores com maior influência. Os resultados obtidos poderão contribuir para melhorar o desempenho do repositório, nas dimensões assinaladas.
2014
Rodrigues, Maria Eduarda Pereira Amante, Maria João Pais, Clarisse Segurado, Teresa Lopes, Susana