RCAAP Repository
Comentários e Notícias
- Legislação sobre bibliotecas e arquivos - Decreto-Lei nº 46350 e Decreto-Lei nº 46348 - Para uma «Associação Portuguesa de Bibliotecários e Arquivistas» - O Dia do Bibliotecário na Feira do Livro de Lisboa - Alberto Iria académico de número da Academia Portuguesa da História - Exposição comemorativa do 4.° Centenário da Fundação da Cidade do Rio de Janeiro - Princípios de catalogação - Notícias Várias - Movimento Bibliotecário
Livros e Publicações Periódicas
MARQUES, A. H. de Oliveira. - Guia do estudante de História medieval portuguesa. Lisboa, ed. Cosmos, 1964, 1 vol. 19,5 x 13 cm., 288 p. + 37 p. inum. TAVARES, João Fernando Cansado; RODRIGUES, Alfredo Luís da Conceição & GUIMARÃES, Manuel Pereira - Planeamento da documentação técnico-económica no Ultramar Português. Lisboa, Núcleo dé Documentação Técnica, 1964.,30 cm., [11] p. 1 quadro. Sep. «Fomento», Lisboa, 2 (3) Jul.-Set. 1964, p. 3-14. COLLEGE & RESEARCH LIBRARIES - March 1965, volume 26, nº 2. LIBRARY RESOURCES & TECNICAL SERVICES - Spring, 1965, volume 9, nº 2. Artigos publicados em jornais sobre assuntos da particular interesse para bibliotecários e arquivistas
1993
Cepeda, Isabel Vilares Costa, Mário A. Nunes Sousa, Maria Armanda Almeida
Editorial
VALORIZAÇÃO Dia a dia se radica mais a ideia: o bibliotecário, o arquivista são técnicos qualificados que têm um papel assás importante a desempenhar na vida portuguesa. Isto é sabido e tornado a saber, mas faltava o reconhecimento real. Ora isso também está a suceder. As manifestações que entre nós assim o demonstram são múltiplas e várias. É hoje um grande agregado industrial que solicita um bibliotecário para dar expressão rigorosa ao seu centro de documentação; é mais tarde uma simples repartição pública, subjugada pela massa extraordinária de publicações periódicas e de livros que lhe chegam de muitas proveniências, que lança o seu apelo para que o técnico da bibliografia vá dar expressão rigorosa, científica, àquilo que até então tinha estado entregue ao simples curioso, com mais ou menos propensão para livros e jornais; é uma exposição bibliográfica que se entrega a um técnico qualificado. Os exemplos poderiam citar-se com abundante profusão. Todos nós sabemos destes casos, destas solicitações, ocorridas em Lisboa, Porto, Coimbra, etc., e Cadernos incluem neste número uma breve referência e esses trabalhos. Para que tal aconteça, várias razões se apontam. Inegàvelmente que a primeira de todas reside na circunstância da própria necessidade que tais instituições sentem. São elas que tomam a iniciativa e fazem-no em competição com o Estado, proporcionando muito melhores condições de remuneração. Daí que se põe a questão, aliás dilema geral, a toda a administração: ou o Estado reconhece O seu valor, remunerando melhor esses técnicos, ou então eles encaminhar-se-ão decididamente para as empresas privadas que estão já hoje a pagar o dobro do que paga o Estado. A segunda razão consiste no esforço que os bibliotecários e arquivistas estão presentemente a fazer para que tenham o seu lugar ao sol e esse lhes seja reconhecido com todo o mérito. Eles estão a despertar, a fazer a afirmação da sua capacidade. À força de demonstração, de persistência, acabarão, fatalmente, por ver a sua acção coroada do melhor êxito. Multiplicando actividades, aparecendo nos momentos e nas circunstâncias adequadas, o bibliotecário-arquivista está a mostrar, de forma iniludível, o seu valor. Seguramente que o futuro se antolha muito mais promissor do que até aqui. Não será, pois, ousadia esperar mais, desde que o queiramos, mantendo bem vivo o espírito que até aqui tem animado bibliotecários e arquivistas. *** Ao tratarmos, no último número, do Decreto-Lei 46 350, de 22 de Maio de 1965, várias considerações fizemos sobre alguns aspectos desse importante diploma. Vieram elogios e vieram igualmente críticas, conforme se solicitara. Levantaram-se também dúvidas, pontos de interrogação, como que à espera que alguém de responsabilidade lhes desse a resposta adequada. Felizmente que podemos hoje anunciar que dois desses pontos, que tanto receávamos, não têm razão de ser, conforme nos foi esclarecido por fonte altamente responsável. Ainda bem. Assim, ao tratarmos do artigo 19º daquele diploma, púnhamos a questão de entrarem para as bibliotecas e arquivos indivíduos sem o respectivo Curso. Ora as disposições deste artigo são apenas referentes às pequenas bibliotecas, aquelas que não têm possibilidades materiais de manter um técnico qualificado como é um bibliotecário-arquivista. Assim, ele aplicar-se-á, por exemplo - e apenas nesses casos - a arquivos de uma misericórdia, a um núcleo bibliográfico de um corpo administrativo, etc. São apenas encarregados e nunca bibliotecários ou arquivistas. Quanto ao facto de serem admitidos em bibliotecas e arquivos, a título provisório, por 3 anos, indivíduos sem o Curso e que se obrigarão a tirá-lo durante esse período para então serem providos definitivamente, a disposição será mantida inflexivelmente, não se permitindo haja pessoas que venham a beneficiar de uma medida que é um expediente administrativo, com vista a obviar uma emergência. De resto, a medida em si até conduz à própria valorização do Curso, aumentando-lhe a frequência. Fornecendo estes dois esclarecimentos, Cadernos regosijam-se com o facto, pois assim vê-se que são bem coincidentes os pontos de vista da administração central e dos bibliotecários-arquivistas: a defesa dos indivíduos que têm a respectiva habilitação legal para o desempenho de uma profissão.
Em torno da noção de Arquivo
Refere-se, em primeiro lugar, o facto de, em diferentes épocas, se haverem incorporado em Arquivos Públicos Portugueses documentos que, pela sua natureza, deveriam ter sido recolhidos antes em Bibliotecas; e, em algumas destas, documentos que melhor lugar teriam em arquivos. Levanta-se assim a questão de saber qual deve ser, em tal domínio, o critério selectivo a adoptar. Começando-se pela tentativa de caracterizar bem o que seja material arquivístico, resume-se a crítica feita por E. Casanova, na sua «Archivistica», às várias definições de «arquivo» propostas até à data da publicação dessa obra, reproduzem-se outras definições de tratadistas mais modernos e apresenta-se, por último, a que o próprio autor do artigo já em outra ocasião tivera ensejo de formular. Na apreciação a tal definição, procura-se pôr em evidência as diferenças fundamentais existentes entre documentos de arquivo e documentos de biblioteca.
Como devem ser catalogadas obras no tipo da que abaixo indico, cuja publicação, feita em datas diversas, ainda não terminou?
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Comentários e Notícias
- O I Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses - 1 a 3 de Abril de 1965 - Doutoramento de António Cruz, director da Biblioteca Pública Municipal do Porto - Algumas considerações a propósito do aparecimento do «Guia das bibliotecas portuguesas» - O problema da remuneração profissional dos bibliotecários-arquivistas - O livro português no Brasil - Normas para encadernação - V Congresso Internacional dos Arquivos - Curso intensivo sobre Normalização da Documentação - Notícias Várias
1965
Nogueira, Manuela Sousa, José Manuel Mota
Livros e Publicações Periódicas
BALDINI, Italo - El archivo en la empresa moderna, Tractado practico de organización y funcionamiento de sus servicios. Barcelona, Editorial Hispano Europea, 2ª ed. 1 vol., XII + 249 p., 20,5 cm. BERROA, Josefina, compil. - México bibliográfico, 1957-1960. New York, R. R. Bowker Company, 1962. 1 vol., 189 p ., 28 cm. BOLETIM INFORMATIVO DA FEBAB, 9 (1/2):S. Paulo, Janeiro /Fevereiro 1964. BULLETIN D'INFORMATION DE L'A SSOCIATION DES BIBLIOTHÉCAIRES FRANÇAIS, (44): Junho 1964. BULLETIN DE L'UNESCO À L'INTENTION DES BIBLIOTHEQUES, 18 (4): Paris, Julho / Agosto 1964. NOTÍCIAS DIVERSAS, IBBD, 2 (2): Rio de Janeiro, Fevereiro 1964. BOWKER (The) Annual of Library and Book Trade Information - Edited by Phyllis B. Steckler, sponsored by The Council of National Library Associations, New York, 1964, 370 p.
1965
Cunha, Rosalina Silva Portocarrero, António Pereira, Joaquim Tomaz Miguel Dias, Rosa Mouta Lima, Alda Sousa, Maria Armanda Almeida
A Biblioteca Municipal de Coimbra como elemento de alfabetização
Com base em estatísticas, analisa-se a evolução do número e tipos de leitores da biblioteca, concluindo-se que aquelas assinalam uma constante curva ascendente, motivada sobretudo pelo serviço de empréstimo. Demonstra-se finalmente a necessidade urgente de transferir os serviços para edifício próprio e mais amplo.
O Instituto Jurídico da Faculdade de Direito de Coimbra
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Antologia
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Como deverá ser feita a entrada principal de obras do tipo da seguinte:
Como deverá ser feita a entrada principal de obras do tipo da seguinte: «Archives de l'État à Liege. Inventaire des archives du prieuré & de la seigneurie d'Aywaille, par Étienne Hélin, archiviste-paléographe. - Bruxelles, 1956» que são resultado da actividade do autor na sua qualidade de funcionário dependente de uma instituição, a qual toma a responsabilidade da publicação da obra?
Comentários e Notícias
- O II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses - Os bibliotecários-arquivistas na organização das bibliotecas portuguesas - Simpósio sobre a utilização da informação científico-técnica - Luanda, 19 a 24 de Julho de 1965 - Exposição de livros latino-americanos - Normas portuguesas - Congresso da FID - Actividades de «Cadernos» - Notícias Várias
Livros e Publicações Periódicas
BOUTEMY, André - Évolution de la paléographie latine, in «Phoibos, Bulletin du Cercle de Philologie Classique et Orientale de I 'Université Libre de Bruxelles., 10-12 (1): 1962, p. 25-43. GUTENMAKHER, L. I. - Tratamiento . electrónico de la información. Madrid, Paraninfo, 1964, 1 vol., 179 p., 22 X 16, 150 pesetas. Encontro (Primeiro) de Escritores Portugueses. Programa e catálogo da exposição bibliográfica. Porto, Circulo de Almeida Garrett, 1965. 1 vol., 302 p., 22 cm. BIBLIOTECONOMIA, 21 (59-60): Barcelona, Janeiro-Dezembro, 1964. COLLEGE & RESEARCH LIBRARIES - July 1965, Volume 26, nº 4. BULLETIN DES BIBLIOTHEQUES DE FRANCE, Paris, 10(3) Março 1965: 67-106, *143-*225: (1). BULLETIN DE L'UNESCO À L'INTENTION DES BIBLIOTHEQUES, 19(2): Paris, Março/Abril 1965. DOCUMENTAÇÃO CIENTÍFICA
2003
Cunha, Rosalina Silva Peixoto, Jorge Portocarrero, António Sousa, José Manuel Mota Sousa, Maria Armanda Almeida Mendes, Maria Teresa Pinto Pereira, Joaquim Tomaz Miguel
Editorial
A partir de agora a edição de Cadernos passa a ser da responsabilidade da Associação. Gostaríamos que a única revista de carácter técnico existente neste domínio entre nós mantivesse a qualidade e o prestígio adquiridos noutras épocas, quando a BAD não passava de latente aspiração de um grupo profissional que se mobilizava em torno de Cadernos. Porque consideramos que será desejável acentuar o seu carácter formativo, aqui deixamos a proposta directa a um colectivo que é o seu público potencial - do qual a revista, mais do que qualquer outra, é simultaneamente propriedade e reflexo – para que nela colabore activamente enviando-nos artigos originais de ordem técnica ou que transmitem experiências relevantes ou ainda recensões de obras importantes. Para veicular informações de interesse mais imediato e efémero manter-se-á o Notícia BAD, ao qual está reservado um importante papel como ponte de contacto entre os associados, em especial entre os que, fora dos grandes centros, tentam romper o isolamento profissional, além de elemento de interacção com as Delegações Centro e - esperamos que num futuro breve – do Norte e dos Açores. A actividade da BAD desdobra-se em múltiplos aspectos de que nem sempre é fácil proporcionar a todos o devido acompanhamento e participação em tempo útil. Assim, e apesar das dificuldades estruturais que vão dos problemas de ordem financeira aos de instalações, investimos muito esforço no sector editorial, porque julgamos que, depois das acções de formação, ele é um domínio a privilegiar face não só às necessidades prementes de informação e actualização técnica, mas também como fermento de um futuro que tem que começar a construir-se hoje, na corresponsabilização e na solidariedade. Foi finalmente criado o Curso de Especialização em Ciências Documentais, no qual a BAD se empenhou acima de tudo e que se obriga a continuar a apoiar. Temos em curso o Inventário das Fontes de Informação em Portugal, que esperamos nos possa proporcionar, em breve, o diagnóstico da real situação do país e servir de base aos planos de desenvolvimento que tanto têm tardado. Nesta ordem de ideias, para além de uma cada vez mais activa participação em tudo quanto signifique valorização das nossas instituições e dignificação dos que nelas trabalham - e, apesar de todo o caminho já percorrido, estamos muito longe de nos considerar satisfeitos - é forçoso que as nossas publicações se façam eco do que constitue o quotidiano da BAD e estimulem uma vida associativa mais assumida e militante. Há lugar para todos e para cada um aprofundar os seus interesses e alargar o horizonte profissional. A primeira e mais activa das nossas Comissões, a de Formação, multiplica-se em realizações de mérito e utilidade incontestáveis, arcando permanentemente com algumas responsabilidades que ao Estado deveriam caber. As acções que promove, ao proporcionarem um enriquecedor contacto com especialistas estrangeiros e nacionais, deverão encontrar, na presente publicação, um meio ideal de alargarem o debate a um muito maior número de profissionais. A Comissão das Bibliotecas Universitárias, em que se agrupa grande número de colegas de todas as regiões do país, está empenhada num combate difícil de reforma de estruturas e dos objectivos a prosseguir. O Grupo de Utilizadores de Sistemas de Informação em Linha, que conta com a colaboração de colegas de organismos estatais e empresariais, está vocacionado para melhor tirar partido das modernas tecnologias postas ao serviço da nossa profissão. O estudo das respectivas aplicações práticas é a finalidade do Grupo de Automatização, um dos de mais recente criação. Aberto como todos os outros a sócios e não sócios, acaba de se constituir o Grupo das Bibliotecas Públicas, de que esperamos um contributo decisivo para o questionamento da problemática da leitura pública em Portugal e um decidido empenho na procura de soluções correctas. Não nos iludamos porém. Como agora nos veio dizer Jean Tabet, o bibliotecário da leitura pública não pode ser encarado como um mágico, cujo voluntarismo permite escamotear a importância fundamental de se conquistarem os indispensáveis recursos financeiros para aquisições bibliográficas, instalações e pessoal, de modo a necessidades. Pessoalmente pensamos que, na era da «sociedade da informação», o nosso atraso não é uma fatalidade inelutável e o livro continuará a ser um dos meios mais eficazes para permitir ao homem não só informar-se e comunicar, cultivar-se e distrair-se, mas sobretudo tomar consciência de si próprio e do seu semelhante, logo, um dos mais relevantes factores de mudança e de uma verdadeira participação democrática e responsável na vida social. O bibliotecário deve assim assumir-se como um dos protagonistas da revolução do livro entre nós, em ruptura com um passado conservador e elitista, pois que o acesso efectivo aos meios de informação e de cultura é condição necessária para o pleno exercício da liberdade, individual e colectiva.
Subsídios para a história de Cadernos de biblioteconomia, arquivística e documentação
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2003
Faria, Maria Graça Paiva, Margarida Godinho, Matos Faria, Isabel
A leitura pública em Portugal - Manifesto
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2003
Branco, Alberto Cabral, Luís Cruz, Helena Braga Fernandes, João Teixeira Flores, Alexandre Magno Guerreiro, Augusto D. Mesquita, Mariana Nunes, Henrique Barreto Palma, Amélia Mana Patrício, Maria Carmo Portilheiro, Joaquim Revez, Idálio Silva, Matos Sottomayor, José Sousa, José Motta Trindade, Francisca Portugal, Rui Lobo, Mata
Uma biblioteca para Ribeira de Pena
Propõe a criação de uma biblioteca pública a partir da doação de um fundo erudito ao Concelho e chama a atenção para a necessidade de aquisição de obras actuais e de carácter popular.
Algumas observações sobre o desenvolvimento das bibliotecas públicas em Portugal
Regista algumas impressões sobre as bibliotecas públicas portuguesas, em contraste com as suas congéneres em países anglo-americanos e escandinavos e aponta algumas vias para o desenvolvimento de um tipo de biblioteca pública ou «popular» em Portugal mais centrada no utilizador.
As bibliotecas de Camden
Funcionamento, actividades e implantação social de uma rede de bibliotecas públicas no Reino Unido.
O desenvolvimento das bibliotecas universitárias em Portugal
Apresentam-se alguns contrastes entre as bibliotecas universitárias portuguesas e anglo-americanas e propõem-se acções concretas para melhorar as condições de acesso e utilização das bibliotecas universitárias em Portugal.