RCAAP Repository
A transferência da informação num cenário de mudança
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Entrevista com o Presidente da Eusidic, Harry Collier
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Os problemas de formação no uso das novas técnicas em Portugal
Apresenta-se de forma sintética o panorama da formação profissional no domínio da Informação em Portugal. Salientam-se algumas características do curriculum do novo curso de especialização para bibliotecários e documentalistas que revelam a preocupação de preparar estes profissionais para a aplicação das novas tecnologias neste campo.
Informação e informações
O conceito de informação, no sentido de informação noticiosa e de informação científica, é abreviadamente analisado. Alguns aspectos da sua produção e transferência, bem como a necessidade de uma política de informação são ainda focados.
A normalização no campo da Informação em Portugal
É apresentado um breve resumo histórico da normalização em Portugal e especificamente da normalização em Documentação, descrevendo-se, em seguida, a estrutura e funcionamento da Comissão Técnica de Documentação - CT7. Fazem-se algumas referências à maneira como as normas na informação estão a ser aplicadas e aos factores que contribuem para o seu inadequado uso. Apresenta-se, finalmente, um conjunto de medidas que visam o pleno estabelecimento da normalização da informação em Portugal. Em anexo faz-se uma listagem das Normas Portuguesas de Documentação que foram revistas em 1981-1982 e das novas Normas apresentadas à Direcção-Geral da Qualidade para estudo.
Imagens da revolução ou graffiti de 1974
A propósito dos graffiti da revolução de Abril de 1974, o autor refere a documentação existente e tece considerações ao papel do arquivista no tratamento da imagem.
A utilização do microfilme com meio de preservação dos documentos
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Bibliotecas: a informatização, condição de sobrevivência
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Leituras
ENCONTRO LUSO-ESPANHOL DE CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO ESPECIALIZADOS EM COMUNICAÇÃO SOCIAL. 3, Viana do Castelo, 1981 - Programa, comunicações e conclusões. Lisboa, Direcção-Geral de Informação, 1982,95 p. MATOS, Sebastião - Biblioteca... património cultural e meio de educação permanente, «Boletim Cultural de Esposende», 1, Jun . 1982, pp. 34-48 . OLIVEIRA, Eduardo Pires de - «O Correio do Minho» e o seu contributo para o estudo do património cultural minhoto, «Barcelos Revista», Barcelos, 1 (1) 1982, p. 179-212. «BOLETIM DA FACULDADE DE DIREITO. ÍNDICE GERAL: VOLS.1 A 50». Coimbra, Universidade de Coimbra, 1981. ALARCÃO, Jorge de – Introdução ao estudo da história e património locais, Coimbra, Faculdade de Letras, 1982, 67 p. UNE, Maurice B. - Library surveys: an introduetion to the use planning proeedure and presentation of surveys, revised by Sue Stone. 2nd ed. - London: Clive Bingley, 1982. PINGAUD, B, BARREAU, J. C. - Pour une politique nouvelle du livre et de la léeture: rapports de la Commission du livre et de la léeture - Paris: Dalloz, 1982.
2003
Nunes, Henrique Barreto Silva, Armando Malheiro Faria, Isabel Cabral, Luis
A grande lição do II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses
Se há anos nos dissessem que os bibliotecários e arquivistas portugueses iriam realizar grandes jornadas técnicas e de convívio, como são os ENCONTROS, por certo que não acreditaríamos. As razões eram evidentes: falta de condições de toda a ordem, inclusivé a pouca consideração social em que uma actividade tão útil ia desenvolvendo o seu labor. Presentemente, as coisas estão a modificar-se, e para melhor. Os motivos para que tal suceda entroncam-se em duas razões: a primeira consiste no facto de haverem sido os próprios bibliotecários e arquivistas que romperam o círculo vicioso, qual camisa de forças, onde estavam metidos, e resolveram então, por si, demonstrar ao País que existem, que são um valor técnico e que têm um peso a fazer sentir e uma palavra a dizer na estrutura intelectual daNação - e que ninguém pode desconhecer essa palavra de valor e de peso; a segunda consiste na circunstância actual de a actividade privada, em especial a da indústria, tal como sucede com os cientistas e investigadores mais capazes, reconhecer como indispensável, como estrutura fundamental, a informação bibliográfica e que esta só pode ser preparada por técnicos capazes, agora que há uma compreensível azáfama para o reapetrechamento tecnológico e científico das nossas actividades económicas de base.Ora é neste ambiente que se vai desenrolar de "30 de Março a 3 de Abril de 1966 o II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses, sob o patrocínio da Biblioteca Nacional de Lisboa, presidindo à comissão de honra o Sr. Ministro da Educação Nacional. Esperamos todos que este novo Encontro seja uma feliz continuação do realizado no ano passado em Coimbra, sob o patrocínio das suas Universidade e Faculdade de Letras. Essa a primeira grande jornada de uma longa caminhada que há-de levar a um fim: o reconhecimento oficial da valia de uma classe que não tem sido até ao momento compreendida e daí esse êxodo que estamos a verificar nas principais bibliotecas e arquivos, com a debandada geral dos seus mais qualificados técnicos. E tal reconhecimento consiste na equiparação, sob o ponto de vista material, aos outros técnicos do Estado - engenheiros, professores liceais, agrónomos, arquitectos, etc., com idêntica formação universitária.Para que o II Encontro tenha o êxito que coroou já o I Encontro, uma única coisa se solicita: que todos os colegas nos dêem a sua mais decidida colaboração. Esta colaboração consiste apenas em inscrições, envio de comunicações a tempo e horas.Quanto à organização em si, será objecto de pormenorizadas informações, tal como já se fez ao enviarmos até ao momento duas circulares. Depois, a Imprensa, a Rádio e a Televisão dão igualmente largo noticiário sobre as nossas actividades, numa atitude que temos aqui de enaltecer, pois têm sempre demonstrado o melhor espírito de compreensão pelo bibliotecário e arquivista.Os esforços já desenvolvidos, as adesões já verificadas e as colaborações já dadas, são razões mais do que suficientes para augurarmos ao II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses um êxito, um passo de gigante para um futuro melhor. E nem pode ser doutra maneira, pois isso seria pôr em dúvida a real capacidade dos' nossos técnicos de bibliotecas e arquivos, o que nunca esteve em causa. Evidentemente que se nos têm deparado dificuldades, que se avolumarão à medida que' a 'data do início do II Encontro se for aproximando. Mas isso não obstará ao êxito final, que será, sim, motivo de orgulho não para este ou para aquele, mas sim para todos os que abraçamos uma nobre carreira, como é a nossa, das mais altas que a sociedade moderna comporta.Na hora decisiva, neste momento angustioso que é o da viragem histórica de reconhecimento oficial e social da nossa carreira, uma só vontade deve existir, um só pensamento nos deve animar:COLABORAÇÃO TOTAL!Na medida em que o II Encontro vier a ser outro grande triunfo, outro marco miliário neste longo e penoso caminho que vimos a percorrer, mais orgulho devemos ter pela obra que todos - mas todos! -estamos a erguer. Quando amanhã um horizonte mais amplo, mais límpido, se rasgar ante nós, poderemos todos - mas todos! – dizer com justificada ponta de orgulho: «Também contribuí na medida das minhas forças para que possa agora disfrutar de toda esta perspectiva!.Eis a grande lição que o II Encontro nos vai trazer. Que todos nos regozijemos com ela!
A formação profissional dos bibliotecários alemães (alemanhã ocidental)
Refere-se a traços largos o sistema de preparação profissional dos bibliotecários da República Federal Alemã, enquadrados em dois niveis de actividade na hierarquia dos serviços das bibliotecas, niveis que correspondem a dois graus distintos de formação, ou seja ao curso bibliotecário superior e ao curso bibliotecário médio.
A reorganização do centro de documentação técnica do laboratório de ensaios de materiais e mecânica do solo
O artigo trata da forma como se está executando a reorganização do Centro de Documentação Técnica do L. E. M. M. S., com os problemas e soluções daí provenientes, atendendo a que a actividade normal do C. D. T. não foi interrompida.
A biblioteca de empresa: Esquema de uma planificação dos serviços de biblioteconomia
Partindo do princípio evidente de que a empresa moderna tem necessidade de recorrer à informação bibliográfica e de organizá-la com base numa biblioteca, definem-se as características e objectivos duma biblioteca de empresa, e as exigências da sua instalação, manutenção e desenvolvimento, planificando-se a seguir os serviços essenciais: registo, classificação, catalogação, colocação, leitura e empréstimo. Passa-se então ao tratamento e circulação de revistas, concluindo-se com a indicação de alguns serviços complementares: relatórios, estatísticas, orçamentos e reuniões de carácter técnico.
Poderão fornecer-me modelos padronizados de: - ficha de pedido para aquisição de certa obra, isto é, :ficha que o leitor preencherá solicitando à biblioteca a compra de certo livro; - ficha de inquérito ao leitor especializado pedindo-lhe a classificação
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Comentários e Notícias
- Da reunião de bibliotecários-arquivistas promovida por «Cadernos. em Lisboa, no dia 27 de Novembro do ano transacto, publicamos a seguir, com o amável acordo dos seus autores, os textos das palestras então proferidas, as quais terão assim a merecida expansão. - A 31ª Conferência da F.I.D. - Normalização - Cadernos, e os recentes pedidos de Bibliotecários - Notícias Várias
Considerações sobre o II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses
Exactamente um ano após a realização do I Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses,efectuava-se, de 30 de Março a 3 de Abril de 1966, o II Encontro. Para lá de todos os aspectos que é preciso desde já elogiar, temos de reconhecer que pôr de pé esta segunda reunião demonstra à saciedade que a capacidade de efectivação e o grau de eficiência dos 1IOSSOS colegas são verdades inconcussas, que não oferecem qualquer dúvida.Mais ainda: a organização do II Encontro foi cuidada e teve larga audiência, serviu bem os fins almejados - dizer ao País que realmente, no campo cultural, ele possui também um notável escol nos seus bibliotecários e arquivistas. Tal demonstração ficou patente. Ninguém já discutirá. Hoje só há que tomar em alta consideração a acção destes sempre que se pensar em termos de reforma de estudos à escala nacional ou de planeamento amplo da reforma da mentalidade lusitana. O II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses foi, pois, um decisivo passo num caminho em frente e rectilíneo que a todos nos anima.Enquanto do I Encontro sairam comissões com fim bem específico para formar, por exemplo, as comissões regionais para o estudo das regras "de catalogação, do II Encontro não houve que recorrer a tal expediente. E por um motivo bem simples: graças aos decretos-leis 46348 e 46350 de 22 de Maio de 1965, criaram-se as condições legislativas que permitem a obtenção de uma série de benefícios que há tanto se aspiram, tais como Regras Portuguesas de Catalogação, Depósito Legal, Catálogos Colectivos, remodelação do Curso de Bibliotecário-Arquivista, etc. Enfim, dispondo desses diplomas que o Ministério da Educação Nacional criou em boa hora, está-se na senda perfeita para se atingir oque se deseja. Assim, os olhos estão postos na 3ª Secção da Junta Nacional da Educação para que ela leve à concretização das esperanças de todos os técnicos nacionais das questões bibliográficas e arquivísticas, esperando-se que reúna regular e frequentemente e resolva tantos dos problemas que nos assoberbam.Mas que resultou imediatamente do II Encontro? Uma grande obrigação: todos temos de dar colaboração, todos devemos fazer estudos, todos temos de contribuir na medida das nossas muitas ou poucas disponibilidades de tempo, de informação, de habilitação, para que os nossos colegas e os organismos responsáveis possam aproveitar ao máximo as contribuições que lhe dermos. Actualmente, por exemplo, só se poderão obter as Regras Portuguesas de Catalogação ou a Ficha Catalográfica Nacional graças aos elementos de estudo que os nossos colegas de Lisboa, Porto ou Coimbra trouxeram. Mas mais é preciso fazer. Novos estudos, novas sugestões há que fazer.Realmente este,tipo dos nossos Encontros serve para ventilar problemas - e para lhes dar solução adequada. Quanto mais trabalhos e 'realizações forem aparecendo, desde a simples tradução de um capítulo das regras de catalogação em estudo pela ALA até a qualquer trabalho original elaborado em conjunto de técnicos ou individualmente, tanto melhor. É sinal de que a chama destas reuniões não se extinguiu.Outro facto surgido durante o II Encontro foi a distribuição do belo volume com os trabalhos impressos do I Encontro. Por ele se vê a quantidade extraordinária de estudos feitos e do seu interesse e actualidade. Sempre que entre nós se abordarem tais problemas, as Actas daquela reunião têm de estar presentes, o que só honrará os bibliotecários e arquivistas, e servirá igualmente para dizer que os Encontros deste género alcançam também os seus objectivos imediatos a curto prazo.Outro facto de larga repercussão pública e social foi o extraordinário êxito que o Arquivo Nacional da Torre do Tombo obteve ao promover, integrada no II Encontro, a exposição dos seus iluminados e manuscritos valiosos. O público, durante esses dias, acorreu em massa para ver tão belas espécies, pois umas 10000 pessoas ali foram.Ora que quer dizer isto tudo? Que a receptividade do público continua viva. O problema está todo nisto: saber dar-lhe coisas de interesse, mesmo que elas sejam do passado. A Torre do Tombo soube mostrar que a história tem vida e beleza, e da! tão grande triunfo, que é igualmente um triunfo dos bibliotecários e arquivistas portugueses.
Nota sobre os títulos dos livros e a mentalidade de cada época
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Algumas características funcionais das instalações e mobiliário das bibliotecas
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A biblioteca central do Instituto Superior Técnico
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Fac-simile da bíblia de Guttenberg, que possui a Biblioteca Nacional de Lisboa
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