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Pedro I y su relación política con las órdenes militares hispánicas: mecanismos de control y frentes de actuación (1350-1369)

<p>En el presente artículo nos proponemos analizar las diferentes políticas de mediatización y control emprendidas por la realeza castellana hacia las órdenes militares durante el reinado de Pedro I (1350-1369). Nuestra intención es realizar un repaso por las primeras manifestaciones del proceso y su sistematización entre mediados de los siglos XIII y XIV, para entroncar finalmente con esas medidas impuestas por Pedro I para intensificar su dominio sobre las milicias en unos años muy difíciles para Castilla, como fueron las décadas centrales del siglo XIV. En definitiva, a través de este trabajo se pretende comprender cómo Pedro I consideró a las órdenes militares castellanas como piezas fundamentales en el camino hacia el autoritarismo regio; una política cuyos orígenes se encuentran en la segunda mitad del siglo XIII, y más concretamente en el reinado de Alfonso X.</p>

A passagem da freira Filipa Moniz, mulher de Cristóvão Colombo, pelo Mosteiro de Santos

<p>Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, capitão-donatário da Ilha de Porto Santo, e de Isabel Moniz, sua mulher, entrou no Mosteiro de Santos, em Lisboa, para professar na Ordem de Santiago. Conhecemos o seu percurso, desde janeiro de 1470 até janeiro de 1477, pela sua presença em reuniões capitulares para tratar da administração do património comum do cenóbio. Saiu desta instituição, que lhe daria proteção e estabilidade, para casar com o navegador genovês Cristóvão Colombo, em finais de janeiro de 1477 ou no início do mês seguinte. Apesar do acervo documental ser parco em informações, foi possível reconhecer que Filipa Moniz desempenhou um papel demasiado simples na estrutura social do mosteiro, não ocupando qualquer lugar de relevo na hierarquia feminina da Ordem de Santiago, nem usufruiu de qualquer tipo de rendimentos provenientes da exploração do património rural ou urbano.</p>

COELHO, Maria Helena da Cruz; HOMEM, Armando Luís de Carvalho (Coords.), 2018 – As Décadas de Ceuta (1385-1460). Lisboa: Caleidoscópio. ISBN: 978-989-658-558-7

<p>Nesta obra, coordenada por Maria Helena da Cruz Coelho e Armando Luís de Carvalho Homem, publicam-se os textos de onze historiadores que animaram algumas das dezassete sessões comemorativas da efeméride de Ceuta promovidas pelo Departamento de História, Artes e Humanidades da Universidade Autónoma de Lisboa, entre outubro de 2015 e maio de 2016. Esta coletânea reflete o panorama de um reino entre o dealbar de uma nova dinastia – 1385 – e o termo do expansionismo henriquino – 1460 – realizando um ‘diagnóstico crítico’ das décadas de Ceuta. Somos confrontados com novas leituras de um tema revisitado que, como veremos, está longe de estar esgotado. É, por isso, um livro de leitura obrigatória para quem estuda este marco da história de Portugal.</p> <p>Maria Helena da Cruz Coelho é professora catedrática da Universidade de Coimbra, investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura, presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e ainda membro de diversas academias e comissões. A sua investigação, centrada no período medieval, incide sobre a historiografia, a história política, social, económica e institucional, o poder local, o quotidiano, entre outras temáticas. Recebeu diversos prémios e foi ainda agraciada com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.</p>

Rewriting the Middle Ages in the Twentieth Century. II National Traditions

<p>To write an imellectual biography of Oliveira Marques is, to some extent, to trace the evolution of medieval Pormguese historiography since the i96o's, within the scope of economic and social history and studies in local and regional history. Consequently, the aim of this text is to highlight the contribution of Oliveira Marques to the renewal of Portuguese historiography in general and the effects of his opus major as a Medievalist, touching on the innovative nature of the themes he explored, the topicality of his historical conceptions and the impact his work had within the community of Clio professionals and the less-specialised public. ln this context, the focus will obviously be on new scientific approaches, the relation with the dominam historiographic tendencies at the time and the way in which he interpreted highly diverse historical realities, showing himself to be proof against historiographic « fashions ».</p>

O peso dos impostos na atividade de um mercador pisano em Lisboa no século XV

<p>Os primeiros anos de atividade comercial e financeira em Lisboa de Michele da Colle, mercador-banqueiro pisano estante em Portugal entre 1462 e 1474, são conhecidos através dos dois livros de contabilidade em partida dobrada que elaborou na praça portuguesa. Uma fonte singular, depositada no arquivo da Scuola Normale Superiore de Pisa, que nos dá a conhecer com grande pormenor a atividade comercial e financeira desenvolvida por este mercador. Os nossos principais objetivos passam por analisar os diferentes exemplos de que dispomos nestes dois livros de contas relativos aos impostos e refletir sobre a quantidade e a diversidade dos mesmos a que um mercador estava sujeito em Lisboa nesse período para o desenvolvimento dos seus negócios.</p>

As visitações como fonte para o estudo da história económica das Ordens Militares: uma possível perspetiva sobre fiscalidade

<p>Tendo a base patrimonial das Ordens Militares constituído um dos campos de investigação mais profícuos sobretudo para os estudos mais antigos sobre estas instituições, tem sido evidente a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre outras dimensões da sua atividade económica, incluindo as suas opões de gestão e organização financeira. Neste sentido, emergem temas de estudo como a implementação de práticas contabilísticas e o seu envolvimento no domínio fiscal em estreita correlação com a coroa. O esforço régio de envolvimento das Ordens Militares nestas práticas é compreensível em função da sua estrutura administrativa e económica, do seu extenso património, da sua experiência, bem como da sua proximidade à coroa. As visitações, apesar de não serem registos contabilísticos, nem fiscais, contêm informações muito interessantes que permitem problematizar estas questões numa cronologia que se situa entre os séculos XV e XVI.</p>

Gobierno municipal y fiscalización señorial en Andalucía a finales de la Edad Media. Las provisiones de la villa de Osuna de Juan Téllez Girón, II conde de Ureña, en 1519

<p>Es por todos conocido que en la mayor parte de las villas señoriales andaluzas de finales de la Edad Media fueron los cabildo municipales los que se encargaron de confeccionar los diferentes capítulos – mejor títulos – de las ordenanzas locales destinadas a regular la supervivencia institucional y socio económica de sus vecinos una vez desaparecida la antigua frontera con el reino nazarí de Granada; y quienes después la presentaron a las autoridades señoriales, ávidas de poderes financieros tras la ruina de la contienda granadina, siguiendo sus indicaciones para su aprobación y/o modificación, según procedía en cada caso (GARCÍA FERNÁNDEZ, 2003-2004).</p>

Prensa, política y sociedad durante los debates de la Constitución española de 1978

<p>La presente investigación analiza los principales asuntos que se pusieron de relieve durante la ponencia de la Constitución española (1977-1978) en tres esferas: la política, la periodística y la social. La metodología para lograr este objetivo se basa en una triple vertiente. En primer lugar, se ha analizado el contenido de las portadas y los editoriales de los principales diarios de Madrid durante aquel tiempo: ABC, Diario 16 y El País. En segundo término, se han llevado a cabo entrevistas a periodistas que trabajaban en la prensa escrita y, por último, se ha examinado una muestra de encuestas del Centro de Investigaciones Sociológicas. Los resultados muestran que el consenso imperante entre los partidos políticos peligró en varias ocasiones durante el proceso y también subrayan el destacado papel de la prensa como contrapoder durante los primeros años de la Transición, así como el desconocimiento generalizado de la sociedad sobre el proyecto constitucional.</p>

A introdução e difusão da palavra Contabilidade em Portugal

<p>A compreensão da génese, utilização e generalização do vocábulo Contabilidade em Portugal e da evolução do seu sentido é determinante para se saber do que se fala quando se aborda a Contabilidade num determinado momento histórico ou as inter-relações no contexto em que esta opera, permitindo aos historiadores da Contabilidade reforçarem a cientificidade dos seus enunciados. Não obstante, esta questão não conta ainda com um substrato sólido de trabalhos empíricos, desconhecendo-se, por exemplo, a partir de que momento é que tal palavra começou a ser utilizada, quer na legislação, quer em compêndios ou manuais da especialidade. A consulta de fontes históricas permite-nos concluir que, apesar de a palavra Contabilidade ter sido utilizada pela primeira vez na língua portuguesa em 1786, por Rodrigo de Sousa Coutinho, e ter sido introduzida na legislação portuguesa em 1797, só a partir da década de 1930 é que se assistiu ao triunfo da palavra Contabilidade sobre a Escrituração nos títulos dos manuais e compêndios da especialidade, a acompanhar o reconhecimento da Contabilidade como ciência.</p>

O Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas e o impacto da sua adoção no Ensino Superior

<p>O Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP) foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, e constitui o novo sistema contabilístico para as administrações públicas. Com a aprovação do SNC-AP será possível implementar a base de acréscimo na contabilidade e relato financeiro das administrações públicas, articulando-a com a atual base de caixa modificada, e estabelecer os fundamentos para uma orçamentação do Estado em base de acréscimo. De acordo com o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), existem instituições de ensino universitário e instituições de ensino politécnico. Deste modo, as instituições do Ensino Superior que adotem o SNC-AP terão de preparar o balanço de abertura relativo ao exercício de 2018 de acordo com o novo normativo, o que implica um conjunto de ajustamentos ao último balanço preparado de acordo com O POC-Educação.</p>

Migrações e desenvolvimento sustentável: uma abordagem geográfica

<p>A análise das migrações internas e internacionais testemunha as diferenças do desenvolvimento territorial e social português bem como a existência de diversos factores de atracção-repulsão no país e além-fronteiras. Traduzidas por perdas constantes da população em certas áreas do território, a sua persistência testemunha a procura de melhores condições de vida fora das áreas de origem e são geradoras de novos fenómenos sociais e culturais extensivos a toda a sociedade. Para tanto têm igualmente contribuído a chegada de novos habitantes – imigrantes – oriundos de outros continentes que procuram nos limites da velha Europa mediterrânica, o refúgio concedido pelos magros sistemas económicos e sociais que asseguram a sobrevivência destas sociedades.</p>

Cais de chegada: a imigração no contexto ibérico. Uma análise comparativa

<p>Portugal e Espanha, dois países diferenciados no contexto intra e extraibérico, têm demonstrado similitudes nos seus percursos histórico-geográficos. Um dos aspectos que se pode salientar diz respeito à questão dos movimentos migratórios, tanto num contexto emissor como num contexto receptor. A época dos Descobrimentos e da colonização das províncias ultramarinas foi um dos primeiros momentos em que ambos os países assistiram à saída de população autóctone, assim como mais tarde, no início do século XX, ou depois, na segunda metade do mesmo século, em pleno período ditatorial vivido pelos dois países. A necessidade de assegurar as fronteiras estatais, a busca de melhores condições de vida (através do auferimento de melhores salários, por exemplo), muito em especial de liberdade política, económica e social – e a fuga a um contexto de guerra (colonial, no caso português e civil, no caso espanhol) – foram algumas das motivações que levaram portugueses e espanhóis a procurarem destinos transatlânticos, nomeadamente no continente Americano, Africano e também Europeu.</p> <p>Mas a realidade migratória alterou-se e, a partir do último quarto do século XX, a Península Ibérica deixou de ser apenas cais de partida, para passar a ser também cais de chegada. Esta situação foi propiciada pela entrada de um contingente significativo de imigrantes de várias origens, com perfis diferenciados, que vieram alterar de forma marcante as paisagens de Portugal e Espanha.Com este trabalho pretende-se por um lado reflectir sobre a transição do paradigma migratório (os antecedentes, as circunstâncias motivacionais, os contextos geográficos…), e por outro perceber a dinâmica actual dos vários grupos imigrados em ambos os países, numa perspectiva comparativa. E se possível reflectir sobre o futuro da imigração ibérica tendo em conta o contexto de crise actual.</p>

Emigração, regresso e desenvolvimento no barroso (Portugal)

<p>Embora a ruralidade englobe traços comuns, o meio rural caracteriza-se por uma imensa diversidade. Estabelecer tipologias capazes de captar esta diversidade é um dos mais importantes objectivos das pesquisas contemporâneas, direccionadas à dimensão espacial do desenvolvimento. O presente trabalho, procurando ser um contributo nesta matéria, é a súmula de alguns aspectos da investigação sobre o regresso dos emigrantes a um concelho do interior – norte de Portugal. O mesmo baseia-se na análise dos dados recolhidos em inquérito por questionário, efectuado a 51% dos emigrantes regressados a este território, partindo das seguintes questões: Quais as implicações do regresso dos emigrantes no desenvolvimento do espaço em estudo? Que políticas/estratégias de gestão territorial devem ser implementadas para a fixação/atracção da população?.</p>

Complejidad y perfil de las migraciones ibéricas, una aproximación geográfica

<p>Los geógrafos han concedido siempre un papel prioritario al estudio de los hechos demográficos y a partir de los años 1950 tienden a situarlos en relación con los métodos utilizados por otras disciplinas, si bien esta convergencia de estudio ha restado en cierta medida las posibilidades de autonomía de la Geografía y se acentúan más los límites difusos y variables respecto a otras ciencias. Así nos encontramos con subdisciplinas con distintas denominaciones: „Geodemografía‟ y “Geografía de la Población‟, por un lado, „Demografía espacial‟, „Demografía regional‟ y “Demogeografía‟, por otro, dependiendo de que vaya delante el prefijo “geo” o “demo”, vienen a mostrar que estamos ante sistematizaciones que desde la Geografía o desde la Demografía convergen en una subdisciplina-franja en el ámbito de las ciencias sociales, confluyendo en temas de análisis como el que nos incumbe aquí de la movilidad migratoria, que “es quizá en el dominio que la geografía de la población ha podido mostrar una aportación más enriquecedora, incitando a los demógrafos a una visión más geográfica y menos centrada sobre las variaciones naturales. Aunque la rivalidad perdura en los contornos débiles entre la geografía y la demografía”( LÉVY; LUSSAULT, 2003: 725) y en escuelas geográficas como la francesa, la Geografía de la población viene a equivaler a “un análisis demo-socio-geográfico”( PAILHÉ, 1984).</p>

Procesos de integración de la inmigración extranjera en pequeñas ciudades de españa. Presentación del vídeo documental “iberiana”

<p>Hoy en día alcanzar una integración sostenible de las sociedades europeas y de los recién llegados en esas sociedades, es un reto clave para el presente y el futuro, especialmente si el bienestar humano se encuentra en la cabeza de la agenda de las políticas comunes. Dicho reto puede estar vinculado en algunos países con ciertos desequilibrios territoriales de la población (LÓPEZ TRIGAL; ABELLÁN; GODENAU, 2009.).</p>

Migrações, mercado de trabalho e políticas públicas em Portugal

<p>A economia mundial encontra-se em processo acelerado de “globalização”, entendido também como mecanismo de reforço do capitalismo e das dinâmicas de liberalização da circulação de bens, capitais, serviços e também pessoas. Este processo tem contribuído para a integração formal e informal da economia mundial, gerando interdependências nacionais, compatíveis com crescentes desigualdades inter e intra-nacionais.</p>

Os Paços do Concelho do Porto

<p>A presente obra pretende dar a conhecer, desde 1819 (ou seja, desde o ano em que a Câmara Municipal do Porto ocupou, pela primeira vez na sua história, um edifício adquirido e adaptado para tal fim), as <em>domus municipalis</em> ocupadas pela Câmara no exercício das suas funções, a sua localização, bem como os fatores que condicionaram a mudança, aquisição, ocupação e construção dos sucessivos Paços do Concelho, enquanto elemento fundamental estruturante do próprio espaço urbano, sob o ponto de vista arquitetónico, cívico e político, enquanto símbolo por excelência do poder municipal.</p> <p><strong>Nota:</strong><em> Por questões de direitos de publicação, apenas disponiblizamos as primeiras páginas da obra, que pode ser adquirida em livrarias ou consultada na Biblioteca do CEPESE.</em></p>

Year

2012

Creators

Fernando de Sousa Joaquim Jaime Barros Ferreira-Alves Manuel Pires Ribeiro Ricardo Rocha Bruno Rodrigues Diogo Ferreira José Francisco Queiroz Natália Marinho Ferreira-Alves Paula Barros Paulo Amorim Joana Martins Ana Cristina Almas

Alberto Sampaio: o homem e o historiador inovador

<p>No presente texto apresenta-seumasíntese do percurso biográfico de Alberto Sampaio, evocando os seus aspetos mais relevantes, desde a formação académica à sua diversificada atividade cultural e de participação cívica. Entre outrospontos da sua históriadevida destacam-se a frequência da Universidade de Coimbra e o convívio com condiscípulos que vierama pontificar nomeio cultural, o seu papel na importante Exposição de Guimarães de 1984, a produção da sua obra histórica e literária e a atividade como vitivinicultor de sucesso. No que se refere ao valor da sua obra historiográfica, evidenciam-se alguns aspetos inovadores e muito avançados para o tempo, a saber: o alargamento do conhecimento do nosso passado histórico a períodos recuados, o ter sido o “pai” da História Económica, o método usado na respetiva investigação, a perspicácia relativamente ao contexto socioeconómico e social do seu tempo e como precursor da chamada “História do Presente”.</p>