Repositório RCAAP
Os museus na região demarcada do Douro
<p>Chegada finalmente a hora de implantar no terreno o Museu do Douro, criado pela lei 1 25/97 e desde os primeiros projectos de antanho entendido como instituição destinada a representar uma entidade regional com um território bem definido, aquele em que se pode legalmente produzir um bem único e de excelência, o vinho generoso, questionámo-nos sobre a articulação a estabelecer com outras unidades museológicas presentes. Para obter uma primeira visão de conjunto, realizámos um périplo pelas terras durienses, procurando visitar e recolher documentação sobre os diversos museus.</p> <p>Mas esta demarcação do âmbito territorial de intervenção, para nós clara, esbarra com a rigidez da geometria administrativa em que se alicerça o poder desde o estado liberal. Baldado o esforço para criar regiões administrativas, a referência continua a ser apenas a da Região Demarcada, delineada para outros fins e ainda hoje, como sempre, na óptica administrativa, uma manta de retalhos dividida por quatro distritos e vinte e um concelhos.</p>
Formas de armação do terreno no Alto Douro vinhateiro: protecção e gestão da paisagem
<p>O Alto Douro Vinhateiro (ADV) é uma paisagem cultural evolutiva viva reconhecida como Património Mundial pela UNESCO desde Dezembro de 2001. Esta paisagem vitícola é um tipo específico de paisagem agrícola representada pela sua produção e pelo uso do solo. Abrangendo uma superfície de 24.600 ha, a zona classificada pretende ser uma mostra da Região Demarcada do Douro (RDD), a primeira região vitícola do mundo a ser demarcada e regulamentada. Esta ocupa uma área de cerca de 250 000 ha ao longo do vale do rio Douro entre a povoação de Barqueiros (Mesão Frio) e Barca d' Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), reunindo freguesias de 21 concelhos.</p>
Oportunidades y perspectivas de - los v inedos de las arribes del duero
<p>Castilla y León es rica en enclaves singulares, como las Arribes dei Duero, el valle dei Tiétar y la Sierra de Francia y fosa dei Alagón, donde se dan condiciones climáticas para que el vifíedo y el olivo puedan prosperar y den un fruto que, si no es envidiable en cantidad, sí al menos lo es en calidad.</p> <p>Y éste es el empefío de los principales productores de Las Arribes para el futuo inmediato: conseguir vinos de calidad y distribuir, por canales comerciales especializados en la calidad, un producto de claro vínculo espacial y netamente singularizado entre los paisajes agrarios de Castilla y León.</p>
2015
Fernando Molinero Hernando
A importância do vale do rio douro – na conservação da paisagem e os problemas de gestão decorrentes
<p>O esforço de conservação que Portugal está a fazer no vale do rio Douro só pode ser compreendido através da explicitação da diversidade múltipla existente na sua bacia hidrográfica. O clima (nomeadamente temperatura, precipitação), a fisiografia (principalmente declives e exposição), a geologia e os decorrentes solos são determinantes para a compreensão da diversidade da sua paisagem, esta podendo ser abordada através da cartografia actualizada ligada a Albuquerque, 1954.</p> <p>Vejamos como todas estas componentes interactuam para se exprimirem em resultantes paisagistas.</p>
As ciências sociais e o douro. Aspectos da experiência da Utad
<p>O Departamento de Economia e Sociologia é uma das unidades da Área Científica das Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a qual integra ainda os Departamentos de Artes e Ofícios, Ciências da Educação, Desporto e Letras. A sua actividade data de há mais de 25 anos. Paulatinamente, foi crescendo e reúne hoje um conjunto de cerca 40 docentes e investigadores com formações diversas, das Ciências Agrárias, (Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária) à Economia, Gestão, Direito, Geografia, História, Antropologia e Sociologia, 14 dos quais são doutorados. Na sua origem era constituído por um pequeno número de docentes com formação quase que exclusiva em Ciências Agrárias, os quais leccionavam disciplinas de Ciências Sociais nos cursos então existentes de Engenharia Agrícola, Zootécnica e Florestal. Com a criação dos cursos de Economia e Gestão o número de docentes aumentou consideravelmente e o leque de formações alargou-se.</p>
Segurança fronteiriça em Trás-os-Montes na correspondência do Governo Civil de Bragança (1870-1874)
<p>O Livro de Correspondência Expedida Confidencial apresenta-nos um conjunto de cartas, ofícios, circulares, telegramas, enviados para vários orgãos locais, nacionais e da vizinha Espanha, emitida pela Administração Geral do Distrito de Bragança, onde se apresentam algumas questões relacionadas com necessidade de promover a segurança do espaço fronteiriço entre Portugal e Espanha, circunscrito ao Distrito de Bragança e que envolvia as autoridades nacionais, regionais, as povoações raianas e suas gentes.</p>
Notas sobre la navegación del rio duero, 1820-1880
<p>Mi intervención se dedicará a exponer los orígenes de la navegabilidad del Duero recogiendo informaciones muy dispersas que permitan hilvanar url relato, necesariamente descriptivo como corresponde a una primera aproximación. Antes, haré una introducción que permita situar la evolución en el uso de los recursos del agua, comprobando una vez más que no existe cultura fuera de_ la historia. La ruta histórica del Duero, como la de cualquier otro río, es el resultado del enfrentamiento del hombre con la naturaleza para corregir la irregularidad del curso fluvial o para servirse de su energía. El aspecto de la irregularidad es tan llamativo que el Duero es capaz de tener estiajes de dos metros por segundo a su paso por Toro y, luego, de 10.000 m3 en el tramo internacional. De este modo, no es raro que coincidieran en el pasado anos de rogativas para impetrar las lluvias y otros para que cesaran.</p>
Regiones y ciudades en la construcción de la unión europea
<p>Soplan nuevos vientos de cambio en la vieja Europa1 desde hace medio siglo (1957) con la novedosa propuesta, por ambiciosa y por el método empleado (uniones voluntarias), de unir a todo el continente europeo en una supernación, la Unión Europea. No obstante, con haber sido muy notorio el camino hasta aquí recorrido; el proceso sigue abierto. Sin embargo, a cada nueva ampliación los problemas aumentan en la medida que el número de naciones es mayor, pero posiblemente aún más, porque la diversidad crece exponencialmente a cada ampliación. Así lo ha puesto de manifiesto la última ampliación a veinticinco; la cual, como nunca hasta ahora, parece haber abierto la caja de Pandora, puesto que a problemas pendientes se han venido sumar (multiplicar) otros nuevos. El organigrama se complica sucesivamente con cada ampliación, porque la diversidad aumenta progresivamente y a los problemas a los que hay que hacer frente son múltiples y cada vez más complejos, desde los económicos, sociales hasta el modelo político de la futura Unión; sin olvidamos, obviamente, del aumento creciente de la diversidad cultural. Es aquí, posiblemente como en ningún otro campo, en dónde se va a jugar el futuro de Europa.</p>
2015
Celso Almuiña Fernández
João Baptista Ribeiro (1790-1868)
<p style="text-align: left;">Os desenhos, pinturas e litografias que João Baptista Ribeiro executou revelam-nos um homem cujo talento, apesar de notório, nunca se chegou a afirmar na plenitude. Todavia, o facto de ter sido diretor da Academia de Belas Artes e da Academia Politécnica, bem como a fundação do Museu Portuense, garantiram-lhe prestígio social e um lugar na história. Desde a catástrofe da Ponte das Barcas à chegada do primeiro comboio às Devesas, o artista assistiu a alterações profundas no seu mundo, que nunca o deixaram indiferente, tendo ativamente em muitas delas, e registando na sua obra esses episódios. Este livro propõe uma visão de conjunto que interligue as diferentes facetas de Baptista Ribeiro, conferindo-lhes um sentido, e relacionando-as, ao mesmo tempo, com a época em que este autor viveu.</p> <p style="text-align: left;"><strong>Nota:</strong> <em>Por questões de direitos de publicação, apenas disponiblizamos as primeiras páginas da obra, que pode ser adquirida em livrarias ou consultada na Biblioteca do CEPESE.</em></p>
2012
António Mourato
Estudos e Ensaios em Homenagem a Eurico Figueiredo
<p>Eurico Figueiredo é Professor Catedrático de Psiquiatria aposentado pela Universidade do Porto. Publicou livros na área de convergência da psicanálise e da psicologia com a cultura e os valores. <br /> Como Deputado distinguiu-se sobretudo no combate à Lei de Segurança Interna, tornou irrecusável o debate sobre alternativas ao proibicionismo na área da toxicodependência, combateu o Plano Hidrológico Espanhol, foi o primeiro e principal protagonista na luta pela suspensão da barragem de Foz Côa. Fundou o movimento "Portugal Plural", a favor da regionalização, que se evidenciou no debate que precedeu o referendo. <br /> Devido à acção marcante que teve nas lutas estudantis dos anos sessenta, viveu longos anos exilado na Suíça. Foi-lhe concedida a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.</p> <p>Esta obra pretendeu homenagear o professor Eurico Figueiredo, ilustre académico e sócio do CEPESE, através de uma série de artigos de carácter biográfico, testemunhal e científico, estes relacionados com as áreas de investigação favorecidas por Eurico Figueiredo, como as questões associadas aos valores, psicanálise, maternidade e paternidade, intervenção cívica, toxicodependência.</p>
2012
Isabel Babo Lança Jorge Sampaio Fernando de Sousa Frederico Pereira Manuela Fleming Bárbara Figueiredo Carlos Amaral Dias Luís Manuel Jesus Loureiro Paula Santos Nuno Grande António Leuschner Paulo Mendo Carlos Antunes Fernando Condesso António Braga Medeiros Ferreira António Barros Cardoso António Tavares-Teles Eurico Figueiredo
Eurico de Figueiredo. O universitário e o político
<p>Neste artigo, o autor, amigo e colega de Eurico na sua actividade parlamentar, traça o seu esboço biográfico, chama a atenção para a sua carreira académica e, particularmente, para a sua vida política, ou seja, para as iniciativas desenvolvidas por Eurico durante o tempo que esteve no Parlamento (1983-1985 e 1994-1999), nomeadamente as suas posições antiproibicionistas no que dizia respeito a alguns aspectos da toxicodependência, o combate que travou a favor da regionalização do País e a questão da interrupção voluntária da gravidez.</p> <p>Eurico foi ainda o principal responsável pela criação, em 2000, de um movimento cívico designado Intervenção Radical.</p>
2015
Fernando de Sousa
Militarium Ordinum Analecta, n.º 11
<p>O Seminário Internacional sobre Comendas das Ordens Militares, de que o presente volume constitui a publicação das respectivas actas, teve lugar nos dias 3 e 4 de Novembro de 2008, nas instalações da Universidade Lusíada do Porto. Este Seminário resultou de uma colaboração que conta com cerca de duas décadas de existência. Esta iniciativa contou com a participação de 10 investigadores portugueses, cinco italianos e um espanhol, originando um debate muito participado e do maior interesse científico, agora dado à estampa.</p>
2012
Paula Pinto Costa Maria Eugenia Cadeddu Stefano Castello Giovanni Serreli Luís Adão da Fonseca Antonella Pellettieri Nicola Montesano Maria Cristina Pimenta Poliana Barreiro Isabel Morgado Sousa e Silva Fernanda Olival Joel Mata Luís Filipe Oliveira António Pestana de Vasconcelos João Mendonça Vicente Álvarez Palenzuela
O Brasil, o Douro e a Real Companhia Velha (1756-1834)
<p>O problema histórico de base que orientou esta investigação foi o de conhecer o papel que a Companhia desempenhou na economia do Brasil em finais do Antigo Regime, sabendo nós que o Atlântico, durante todo o século XVIII e as duas primeiras décadas do século XIX, constituiu o quadro por excelência do comércio externo português, no âmbito do qual se desenvolveu a sua principal rota comercial com destino àquele Estado. O presente trabalho procura, assim, dar um contributo para a reconstituição do movimento comercial atlântico, no quadro de um complexo histórico-geográfico pautado por frotas, esquadras e navios, negociantes, escravos, ouro, mercadorias e contrabando, num emaranhado de redes e relações de dominação e sujeição, de dependência e reciprocidade, de oposição e complementaridade.</p>
2012
Fernando de Sousa Maria da Conceição Meireles Pereira Diogo Ferreira Francisco Vieira Maria José Ferraria Paula Barros Paulo Amorim Ricardo Rocha
Espólio Fotográfico Português
<p>A obra <em>Espólio Fotográfico Português </em>retrata a grandiosa cobertura fotográfica que existe de todo o País, desde o início do século XX, através do espólio legado pela casa Foto Beleza. A compreensão e cultura de Portugal, tão rico nos seus costumes e tradições, nas suas diferenças paisagísticas, fica assim mais facilitada e preservada em livro e digitalmente, através do portal <a class="external-link" href="http://www.espoliofotograficoportugues.pt">www.espoliofotograficoportugues.pt</a>.</p>
2012
Fernando de Sousa José Francisco Queiroz Maria do Carmo Serén Mário Ferreira Paula Barros
A Instituição de Asilo na União Europeia
<p>Esta obra incide numa questão muito sensível aos Estados, a sua soberania. Por isso, a nível internacional ainda não foi possível chegar a consenso sobre esta matéria. A União Europeia, exemplo de integração e de coordenação para as outras regiões do mundo, tem também enfrentado grandes dificuldades na harmonização das questões relacionadas com o direito de asilo. Este livro visa assim fazer um enquadramento legal da instituição de asilo, quer a nível internacional, quer regional, dando destaque à evolução do processo de harmonização desta matéria no espaço da União Europeia, tema especialmente pertinente pela sua atualidade, uma vez que está em formação o sistema europeu comum de asilo.</p>
2012
Teresa Cierco
Magrebe, Islamismo e a relação energética de Portugal
<p>O presente trabalho propõe-se analisar e tentar compreender se o Islão político, em expansão no Magrebe, se pode tornar num fator de risco para a segurança energética de Portugal. A primeira parte do livro centra-se nas Dinâmicas e Riscos de Instabilidade no Magrebe, cobrindo as dimensões político-institucionais, económico-demográficas e político-religiosas do Magrebe, sem esquecer as relações intermagrebinas e regionais. A Parte II, dedicada à Relação Energética de Portugal, trata dos aspetos estratégico-institucionais do petróleo e do gás natural a nível mundial e das dimensões estratégico-institucionais a nível europeu, bem como da organização da cadeia de valor energética em Portugal, Marrocos, Argélia e Tunísia.</p> <p><strong>Nota:</strong> <em>Por questões de direitos de publicação, apenas disponiblizamos as primeiras páginas da obra, que pode ser adquirida em livrarias ou consultada na Biblioteca do CEPESE.</em></p>
2012
Catarina Mendes Leal
A Emigração na Freguesia de Santo André da Campeã (1848-1900)
<p style="text-align: left;">Há muito que os historiadores sentem necessidade de investigar e compreender o fenómeno das migrações dos povos.</p> <p style="text-align: left;">Quais as razões que levaram os homens a deixar a sua terra, a sua família, as suas raízes para se lançarem num mundo desconhecido, por terras de além-mar? O que é que terá levado estas gentes a tal demanda? Terá sido o espírito aventureiro de um povo o que o lançou nesta aventura, desde o século XV? Será consequência directa de conjunturas políticas, sociais e económicas? Terão sido problemas familiares os que obrigaram estas gentes a procurar essas terras desconhecidas? Quem emigrava? E porque razão?</p> <p style="text-align: left;">Se estas questões, por si só, nos merecem uma reflexão crítica no sentido de compreensão dos condicionalismos que poderão ter obrigado tal fluxo, é também importante inserir a emigração no âmbito mais restrito da paróquia e da família. É neste contexto que se pretende situar o presente estudo através dos movimentos migratórios da paróquia de Santo André da Campeã e as consequências da emigração para o império do Brasil, num período compreendido entre 1848 e 1900, procurando analisar-se, em torno das várias questões apresentadas, a emigração regional e local, a partir das direcções que a emigração portuguesa tomou a partir do século XIX.</p>
2012
Celeste Castro
O buril e paleta. Santo Inácio de Loiola nas pinturas da sacristia da igreja dos jesuítas, em Bragança
<p>Destacando-se na defesa e aplicação das medidas aprovadas no Concílio de Trento, os membros da Companhia de Jesus cedo perceberam a importância da arte na difusão daqueles valores e do seu alcance no reforço do culto dos santos. A conveniência destes serem apresentados como regra e modelo ideal levou a que dos prelos tivessem saído numerosas gravuras e folhas volantes com o propósito de divulgarem a trajectória de vida e os prodígios operados. Atenta e interessada em todos os desenvolvimentos que pudessem engrandecer a Companhia e especialmente a santidade de Inácio de Loiola fixaram-se os principais marcos de vida e, seguindo o texto de Pedro de Ribadeneira, o primeiro biógrafo oficial, Jerónimo Wierix produziu (c.1590) os primeiros conjuntos de estampas que possibilitavam a multiplicação do fenómeno devocional.</p> <p>Tendo igualmente em vista a sua beatificação, celebrada em 1609, organizou-se uma obra composta por algumas dezenas de gravuras que, se exemplificavam a forma como a redenção do antigo soldado coroava a renúncia às vaidades do mundo, também se inscrevem na tendência barroca de interferência nos sentimentos religiosos a fim de se potenciarem os seus efeitos e de se provocar o seu desdobramento na esfera do público.</p> <p>Para nós, as gravuras da Vita Beati P. Ignatii Loiolae Societatis Iesu Fundatoris são especialmente significativas por terem servido de modelo às pinturas do espaldar do arcaz e tecto da sacristia da igreja dos Jesuítas de Bragança, um programa narrativo de exaltação da vida ascética, da oração e do espírito de serviço. Independentemente do seu valor estético, este conjunto de tábuas testemunha como as obras de arte muitas vezes se constroem sobre uma base precedente, permitindo-nos igualmente questionar o conceito de originalidade no século XVII.</p>
2015
Luís Alexandre Rodrigues
Artes Mecânicas – Enfermaria e Botica em espaços Beneditinos
<p>A Regra de São Bento, e a Congregação de S. Bento do Reino de Portugal entre o final do séc. XVI e o início do séc. XIX, dedicam especial atenção à cura dos enfermos, referindo a obrigatoriedade da presença de um monge enfermeiro, e de uma enfermaria “a modo de botica”. Um monge boticário beneditino, activo na 2.ª metade do séc. XVIII, numa publicação sobre farmacopeia inclui referências a alguns dos símplices e compostos mencionados na documentação da Congregação. Um capítulo desta publicação aborda os vasos quer para a preparação das mezinhas, quer para a sua conservação, fornecendo elementos importantes para a compreensão das tipologias das artes decorativas ao serviço dos cuidados com a saúde.</p>
2015
Manuel Engrácia Antunes
Manifestações do barroco português: casas e quintas com capela
<p>Entre os séculos XVII e XIX constata-se, em Portugal, ao nível da arquitectura habitacional, a emergência de um fenómeno: a anexação à casa residencial – permanente ou sazonal – de uma capela, que sendo privada tem funções públicas. Esta construção religiosa, ditou, muitas vezes, a própria organização formal da casa nobre, e afirmou-se como mais uma estrutura arquitectónica no espaço das quintas portuguesas, particularmente, no caso em estudo, no Norte de Portugal. Sendo raros os nomes dos artistas que trabalharam nesse complexo, – casa, capela, jardim, quinta, – já o mesmo não se pode dizer dos encomendantes, e da linguagem formal usada nesses equipamentos, uma vez que subsistem ainda em grande número, bem como das razões que levaram a essas construções esclarecidas pela documentação.</p>
2015
Manuel Joaquim Moreira da Rocha